Com apenas 13 anos, ela é a mais nova medalhista olímpica da história!
Jamais na história do nosso país tivemos uma adolescente de 13 anos em um pódio olímpico. Esse feito histórico foi conquistado por Rayssa Leal, que vem sendo chamada de “a Fadinha do skate”, termos que ela mesmo não gosta, e sempre diz: Eu não sou fadinha, sou a Rayssa”. Essa negativa ao apelido já demonstra a força da personalidade dessa garota que promete ser o orgulho dessa nova geração de esportistas.
Ela conquistou a medalha de prata, depois de uma queda, se não fosse essa queda, ela estaria hoje no mais alto do pódio, mas o segundo lugar já é uma grande vitória, visto que o esporte skate, não é tão valorizado no Brasil, como deveria.
Maranhense com orgulho, ela se destacou só de ter conseguido a vaga para as olimpíadas juntamente com a Pâmela Rosa, 22, de quem é a maior fã, e que a inspirou a ser a atleta que é hoje.
Pamela Rosa, Rayssa Leal e Leticia Bufoni, do skate brasileiro nas Olimpíadas
Foto: Ben Curtis/AP
Pamela, infelizmente não conseguiu uma medalha, apesar de ser, atualmente, a número 1 do ranking mundial, e campeã mundial em 2019, e Leticia Bufoni, 28, maior vencedora dos X Games e um dos grandes nomes da história. Foram elas, as responsáveis por motivar atletas da nova geração como Rayssa a estarem no patamar que se encontram hoje.
Momiji Nishiya, também de 13 anos, levou o ouro com 15.26, enquanto Funa Nakayama, de 16, terminou com o bronze com 14.49.
Pódio do skate street teve três adolescentes
Foto: Yuri Hiroshi/Enquadrar/Estadão Conteúdo
Rayssa se tornou a mais jovem medalhista olímpica da história do Brasil. Com apenas 13 anos, a menina da cidade de Imperatriz, no interior do Maranhão, deu um verdadeiro show em Tóquio.
“Não caiu a ficha ainda de poder representar bem o Brasil e ser uma das mais novas a ganhar uma medalha. Esse dia vai ficar marcado na história”, disse Rayssa, logo após receber a medalha.
Rayssa ficou conhecida como “Fadinha” desde que se fantasiou de fada para andar de skate em setembro de 2015. Na época, ela fez um heelflip vestida como fadinha e o vídeo viralizou no YouTube. A pequena brasileira foi elogiada por Tony Hawk, o skatista mais famoso do mundo.
Na época, Rayssa declarou que queria se tornar profissional do esporte, mas não sabia que a evolução seria tão meteórica.
Ela emocionou o Brasil
Ver marmanjos com mais de 30, chorando, ao assistir uma “criança” no pódio foi incrível. Nunca na história desse país poderíamos prever esse feito.
No início da disputa final, nas duas voltas, Rayssa somou 2,94 e 3,13 (6,07 no total) e terminou na segunda posição, atrás apenas da holandesa Roos Zwetsloot, com 7,14.
Nas manobras, a jovem zerou na primeira, depois conquistou 3,91, 4,21, 3,39 e chegou a assumir a liderança da disputa, antes de ser ultrapassada por Nishiya.
Pâmela Rosa (líder do ranking) e Letícia Bufoni (4º lugar) caíram precocemente na disputa e infelizmente, não estiveram entre as oito finalistas. Coube a Rayssa Leal, de apenas 13 anos, 2ª no ranking, representar o Brasil.
A história agradece
Ela entrou para a história do Time Brasil como a mais jovem atleta a estar em uma edição dos Jogos Olímpicos e, consequentemente, a mais jovem a conquistar uma medalha.
As disputas voltarão nos dias 4 e 5 de agosto com a modalidade park, em um circuito com bowls que imitam uma piscina vazia. No feminino, Dora Varella, Isadora Pacheco e Yndiara Asp poderão nos trazer uma vitória, e estaremos torcendo por elas.
Entre os homens, Luiz Francisco, Pedro Barros e Pedro Quintas brigarão por medalhas para o Brasil. Assim como Kelvin Hoefler, que conquistou a prata também no street, primeira medalha do Brasil em Tóquio e primeiro pódio da história do skate olímpico, esperamos que venham mais medalhas nesse esporte tão amado e que precisa ser mais valorizado no Brasil.
Parabéns a todos os atletas, e também a aqueles que não conquistaram medalhas, mas que são muito importantes para a história do esporte no Brasil.
*DA REDAÇÃO RH. Com informações CNN
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