Estressamos, envelhecemos antes da hora, adoecemos e nos amargamos por levar as coisas a sério demais. Ora, o que importa, no fim das contas, é estar aqui, é estar vivo, é estar se virando, é ter energia, é seguir adiante, é estar cheio de oportunidades (ainda que não as enxerguemos direito, às vezes).

Ficar matutando hipóteses, frustrando-nos com as coisas que não acontecem, incomodando-nos por qualquer besteira e pirando o cabeção o tempo inteiro pode acabar minando a nossa vida.

Um “dane-se!” ou outro, invariavelmente, é vital. Você não vai conseguir fazer aquela viagem que tanto queria? Dane-se!

O chefe apareceu com uma cara fechada? Dane-se! A conta está no vermelho? Dane-se! O marido não reconhece tudo o que você faz? Dane-se! O seu cabelo está com vontade própria (e bem diferente da sua)? Dane-se! A casa está suja e bagunçada? Dane-se!

Você está querendo emagrecer, mas apareceu um jantarzinho especial? Dane-se! Está caindo uma tempestade e você precisa sair para a rua? Dane-se! Aquela amiga não perguntou mais como você está? Dane-se! A sua vida está uma bagunça danada? Dane-se! Ora, leveza é bom senso, é sanidade, é sobrevida.

Aceitação é chave para a paz interior

Funcionamos muito melhor relaxados. Ainda que os problemas sejam grandes, as soluções aparecem muito mais facilmente quando estamos “de boas” e não brigando com eles, com o mundo, com a vida… Na boa, nada vale a paz e a alegria que temos naturalmente no nosso coração. E aí entra um ensinamento que vale ouro: a aceitação. Dizer sim a tudo como é e a todos como são, nossa, isso muda tudo!

É incrível como a vida se transforma quando passamos a não alimentar mais conflitos interiores, querendo que as coisas sejam diferentes do que são.

É puro gasto inútil de energia querer moldar o mundo à nossa maneira. É uma tarefa impossível que só gera frustração.

Pulemos essa etapa, então, e iremos além, muito além. Vamos transcender essa inquietação, esse descontentamento, esse perfeccionismo e chegaremos a um lugar tão maravilhoso, mas tão maravilhoso que não imaginamos nem nos nossos melhores sonhos…








Servidora Pública da área jurídica, porém estudante das questões da alma. Inquieta e sonhadora por natureza, acha a zona de conforto nada confortável. Ao perder-se nas palavras, busca encontrar um sentido para sua existência.