Todos os dias, antes de dormir, tenho o costume de ler. Ontem, em uma de minhas leituras noturnas, encontrei um texto um tanto sábio. A escrita falava sobre enxergar o lado positivo de cada decepção.

Todos nós já nos decepcionamos e fomos decepcionados. Às vezes, decepcionamos pessoas, sem intenção de machucá-las. Em outros casos, nós nos decepcionamos com outras pessoas.
Existem casos onde as decepções poderiam ser evitadas, mas optamos por continuar apostando em algo que, no fundo, sabemos que não vai dar certo.

De qualquer forma, a decepção é amiga da expectativa. Nós nos decepcionamos, quando criamos expectativas em relação aos outros. Na maioria dos casos, idealizamos e esperamos coisas que jamais poderiam nos oferecer.

Todos nós estamos sujeitos a nos decepcionar, contudo, nossa maior defesa é não esperar absolutamente nada de ninguém.

Após ler esse texto e refletir sobre o assunto, conclui que a decepção não nos mata, apenas nos ensina a sermos melhores. As decepções nos mostram que somos mais fortes do que imaginávamos.
Quando a gente acha que é o fim, é a chance de um recomeço. E podemos recomeçar quantas vezes for necessário.

Lembro-me de uma de minhas decepções amorosas. Achei que aquela dor jamais teria fim. E teve. Da dor, tirei grandes aprendizados. Aprendi que jamais devemos agir conforme nossas emoções. Temos que dar ouvidos à razão também. O coração deve estar na mesma sintonia que nosso cérebro.

Aprendi a me amar e a me valorizar mais. Entendi que só poderia amar alguém, quando aprendesse e me amar em primeiro lugar.

Aprendi que reciprocidade não se cobra, reciprocidade se tem. E, quando existe, é uma via de mão dupla. Quem quer demonstra que quer; quem não quer demonstra também.

E, por fim, aprendi que o amor existe e todos nós temos o direito de vivê-lo. Se o que queríamos não for possível, existirão outras oportunidades de amar novamente.
A roda gigante da vida está aí para nos mostrar que tudo muda. Um dia podemos estar embaixo; noutro, em cima. O que vale são as lições grandiosas que aprendemos no meio do percurso.








Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora das boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa.