DECISÃO HISTÓRICA: Pela primeira vez, uma mulher vai comandar penitenciária federal no Brasil
As coisas para as mulheres são sempre mais desafiadoras, parece que elas precisam lutar mais para provar que podem conquistar certos cargos e postos de trabalho.
Mas pode-se dizer que as coisas estão diferentes, muitas mulheres estão ocupando lugares que em nenhum momentos da hitória já houve registro. Esse é o caso dessa nomeação histórica! Pela primeira vez, uma mulher vai comandar uma penitenciária federal, lugar onde ficam presos considerados de alta periculosidade, que desafiam autoridades.
A melhor parte, talvez seja que, ela não foi indicada por uma pessoa, ela foi eleita através de uma votação para assumir a direção da Penitenciária Federal em Brasília (PFBRA).
O nome dela é Amanda Teixeira, de 36 anos, servidora de carreira da Secretaria Nacional de Serviços Penais (Senappen). Formada em Ciências Sociais e Segurança Pública e tem um extenso currículo na área de segurança penitenciária e experiência em gestão e mais de 6 anos de experiência na execução penal federal.
A nomeação de Amanda é um feito histórico também porque no prirmeiro escalão do Sistema Penintenciário Federal, as mulheres representam apenas 31% dos, aproximadamente, 1000 funcionários. Isso significa que, ela está abrindo espaço para que novas nomeações aconteçam.
Sua especialidade é o combate ao crime organizado. Segundo as autoridades, nas 4 penitenciaárias federais, nunca houve regstros de rebelição, entrada de celulares ou fugas.
Os servidores de carreira que trabalham nas penitenciárias federais são: policiais penais federais, especialistas e técnicos em execução penal. Há apenas mais cinco unidades prisionais federais no país além de Brasilia, Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Uma sexta unidade em Charqueadas (RS) está em fase de construção.
Para Amanda Teixeira, o desafio profissional é ainda mais significativo por ter o simbolismo da representação das mulheres.
O diretor do Sistema Penitenciário Federal, Cristiano Torquato, disse ao G1 que a participação das mulheres nos órgãos de segurança pública aumentou nos últimos anos em todo o país, e o SPF vem acompanhando esse crescimento e assegurando postos de destaque a essas profissionais.
Existiram lugares onde as mulheres eram proibidas de ocupar, hoje, está cada vez mais difícil dizer a uma mulher que ela nunca poderá ocupar um cargo “porque é coisa de homem”.
Felizmente, esse tempo está passado por causa de mulheres como Amanda e muitas outras.
Amanda agora coordenará as equipes evidenciando a presença feminina na instituição.
*DA REDAÇÃO RH. Foto: Senappen/Divulgação
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