Dias cansativos. Final do dia só quero me deitar.

É uma bateria de coisas. Duas casas, remédios, exames, médico. Organizar tudo.

Geriatra, hematologista, oftalmologista. Cada hora uma coisa diferente.

Estou tentando me achar. Perdoem a ausência.

Realmente, me sinto exausta por dentro.

Sinto como se estivesse em ebulição.

Ninguém precisa me entender.

Só quero um tempo para mim.

Respirar…

Acomodar o coração e tentar esvaziar os pensamentos que se amontoam em um canto fixo.

Descanso, para realinhar, energia para continuar.

Tudo que preciso.

stou no estágio onde o meu silêncio tenta encontrar respostas.

Menos nostálgica, não penso em voltar no tempo. Porque ele já foi vivido; e de lá, só as lições que aprendi.

Nos estágios de evolução, muitas vezes sangrei o coração.

Sangrei por lugares inevitáveis. Espero que agora, aprenda.

Eu só penso em sobreviver e resistir.

Resisto e me sirvo de goles de amor-próprio.

Chega de ser o tanto faz, dos outros.

Eu me escolhi e me acolhi.

Ultimamente ando me munindo de fé e mais clareza espiritual.

Eu rezo, faço o sinal da cruz, respiro os efeitos da luz de Deus.

Não penso em alcançar o Nirvana.

Quero apenas ter a sensação de missão cumprida, quero sentir paz.

Geralmente me refaço dos baques, observo a parte que mais danificou e repito que tudo passa, porque é da vida.

Tenho minhas cicatrizes.

Não deixei de ter um bom coração.

Só deixei de ser usada por gente sem noção de respeito e responsabilidade emocional.

Estou bem assim.

Acordei sem vontade de sair da cama. Muito cansada.

Que Deus me dê energia suficiente.

Não está fácil, mas é preciso prosseguir.

Há um Deus que cuida de tudo em tempo integral.

É ELE que sustenta e levanta nosso alicerce.

Continuemos com FÉ!

Eu não quero mendigar nada de ninguém.

Não quero essa coisa de ter que mostrar que estou aqui, para alguém me enxergar.

Afeto sincero, vem do coração, vem do verbo amar.

Nem todos amam, possuem empatia, ou possuem a energia que liga uma alma a outra.

Eu não sei aonde me encaixo. Talvez eu ainda siga buscando esse lugar para aquecer os poros.

Enquanto isso vou me remexendo, vasculhando minhas coisas.

Um dia, quem sabe, eu chego lá.

*DA REDAÇÃO RH. Foto de Nery Zarate no Unsplash.

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Sou Paulista, descendente de Italianos. Libriana. Escritora. Cantora. Debruço-me sobre as palavras. Elas causam um efeito devastador em mim. Trazem-me â tona. Fazem-me enxergar a vida por outro prisma. Meu primeiro Livro foi lançado em Fevereiro de 2016. Amor Essência e Seus Encontros pela Editora Penalux. O prefácio foi escrito pelo Poeta e Jornalista Fernando Coelho. A orelha escrita pelo Poeta e jornalista Ivan de Almeida. O básico do viver está no simples que habita em mim.