Dizem que a vida f*** com todo mundo. Porém com a minha vida eu faço amor. E quando digo isso, não falo apenas da vida como um todo. Falo dele. Ele que é vida para mim. Não pelo velho clichê de todos os enamorados, que simplesmente chamam seus amores de “minha vida” sem nem pensar o porquê. Mas porque sou apaixonada pela vida assim como sou por ele.
Me apaixonei por sua impermanência. Ele chegou, e de início era só mais alguém. Igual a quando nasci e conheci a vida. Ela não tinha sentido e nem razão. Todavia sempre esteve ali. Até que resolvi me aprofundar. Não apenas conhecer a vida como existência, e sim saber ainda mais de como é em essência. A cada dia. E um dia percebi que sabia tanto que sentia pouco.
Me permiti sentir. E foi quando senti tanto que percebi suas semelhanças. Da vida eu só desejo sim ser cura e não ser dor. A ele eu só desejo sim ser mão que puxa para cima e não ser pá que cava fundo o seu poço. Desde que nos conhecemos, o vi e a vi mudarem e transformarem e evoluirem. Por vezes tive medos e inseguranças. Principalmente de ser vulnerável.
E da vida só é possível fugir se matando por fora, não tenho coragem. Dele eu fugi, e me matei por dentro. Grata sou por ter percebido isso a tempo, e o recuperei a mim. Ainda estou recuperando, e não irei mais deixar passar, até o fim. Eu o amo e a amo. E quando a gente ama é claro que a gente cuida. {♡}