É tão libertador não estar nem aí. Podem falar que eu não ligo!
O mal que, ser escravo da opinião alheia faz, é um tema recorrente, porém, é sempre bom lembrar sobre.
Vivemos numa era de ostentação e de exposição virtual. Somos vitrines, nossa vida é, muitas vezes, exposta, ou seja, até mesmo desconhecidos conseguem, vez ou outra, xeretar nossa vida. E isso tudo nos torna ainda mais vulneráveis aos julgamentos do povo.
A reprovação sobre a vida do outro alcança muitas esferas, bem como a rejeição. É a tal da cultura do cancelamento que permeia a mídia como um todo.
Famosos acabam sendo pegos em deslizes ou em falas infelizes e são detonados nas redes sociais. E esse cancelamento, guardadas as devidas proporções, ocorre também nos círculos sociais.
Basta relembrar, nas últimas eleições, quantas farpas foram trocadas pelos eleitores que discordavam entre si.
A gente precisa se libertar urgentemente desse medo do que os outros vão pensar.
É lógico que não poderemos sair por aí falando o que quisermos, agindo sem pensar em ninguém mais.
Algumas atitudes alcançam as pessoas e certas palavras ferem demais quem as ouve. Porém, se não estivermos ultrapassando o terreno de ninguém, apenas sendo felizes segundo aquilo em que acreditamos, ninguém tem nada a ver com isso.
Que medo é esse do julgamento de quem reprova seu posicionamento, mas nunca te ajudou em nada?
Qual a importância da pessoa que julga suas atitudes, mas nunca te perguntou se precisava de ajuda?
Por que se incomodar com o olhar reprovador de uma pessoa que nem gosta de você?
Pare de se medir com a régua do outro, sua régua é o que o seu coração sente, simples assim.
Nossa saúde mental em muito depende desse exercício constante de se desprender dos olhos dos outros.
Quem nos entende e nos ama deve ser levado em consideração, esses sim.
Livre-se dessas amarras. É tão libertador não estar nem aí. Aliás, eu tento não estar nem aí, nem aqui, nem acolá.
Quero estar onde me sinto bem. E bem longe de gente chata.
É libertador não ligar para o que pensam e falam, isso é escolher se voltar para o que realmente interessa: VOCÊ.
*DA REDAÇÃO RH. Foto de Caique Nascimento na Unsplash
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