Ei, por favor. Você mesmo que está aí. Pare de se comparar com os outros e volte os seus olhos para si mesmo. “Ah, mas fulano tem 23 anos e já está no doutorado. O filho da vizinha já saiu da faculdade com um emprego excelente. O primo do seu amigo conseguiu comprar um carro zero. A fulana conseguiu ser aprovada em um concurso.” Legal. Eu fico feliz quando vejo pessoas próximas a mim realizando seus sonhos e conquistando coisas. Fico feliz mesmo. Mas não me comparo mais. Não mais. Entende? Essa coisa de que a gente precisa estar sempre no ritmo dos outros é desgastante demais. Sufoca nossas possibilidades e faz a gente diminuir ao invés de crescer.

Respeite seu tempo, seus sonhos, seus desejos e suas lutas entendendo que cada um é cada um. Fulano não é melhor que ninguém por ter conseguido estabilidade financeira tão novo, nem a neta da sua vizinha por ter viajado o mundo todo. A gente vê, todos os dias, vidas perfeitas estampadas nas redes sociais. Pessoas que acordam sempre lindas, conseguem tempo para um exercício matinal, almoçam em restaurantes caros e depois aproveitam o dia planejando uma viagem. Sei lá. Algo do tipo sempre aparece e a gente tem aquela sensação de que a vida anda pra frente com todo mundo, mas a gente continua na mesma sabe? Ahhhhhhhhh como isso nos mata. Não existe vida perfeita. Pessoas mostram o que querem e quando bem querem. Respeite a sua história.

Não se compare com o desempenho ou sucesso alheio. Foque naquilo que você pode ser melhor. Respeite suas limitações e também os seus desafios. O sol chegará para todos. Acredite. Então por favor: se ame mais e olhe pra você com outros olhos. Não estacione por não estar onde você acha que deveria estar. Continue até você chegar onde deseja. Não caia na cilada de viver uma vida para agradar os outros ou tentando superar sempre as expectativas alheias. Você pode ser o que você quiser então porque ser o que os outros querem de você? Seja você. É autêntico. Belo e raro. Está aí. Isso já faz uma diferença enorme nesse nosso mundão aí.








Estudante de psicologia, apaixonada por artes, música e poesia. Não dispensa um sorvete e adora um pastel de feira com muito requeijão, mesmo sendo intolerante a lactose. Tem pavor de borboletas, principalmente as no estômago.