De repente, eu não tinha nada.
Era como se a vida tivesse ido embora sem se despedir.
E foi no abandono, na solidão de um quarto escuro que eu finalmente, me encontrei.
Passei a ver o mundo com os olhos da alma, passei a tomar decisões de acordo com as batidas do meu coração.
Levantei e acendi a luz, e para minha surpresa, a vida ainda estava ali.
Abri a janela e deixei a brisa renovar o ar que eu respirava.
O mundo não tinha parado, mas os dias passavam rápido, e eu não tinha mais tempo a perder.
Encarei meu reflexo no espelho por longos e dolorosos minutos, e me perguntei quem era aquela mulher de olhos grandes e cabelos bagunçados.
Ainda não tenho a resposta, mas a cada dia, descubro um pouco mais, me encontro um pouco mais, e me amo um pouco mais.
Descobri que não posso ser perfeita, descobri também que tenho milhões de motivos para agradecer, então eu passei a entender a gratidão.
Aprendi a ser gentil comigo, a ter paciência com minhas fraquezas, aprendi a me aceitar exatamente como sou.
Aprendi a amar meu corpo imperfeito, minha pele com marcas, minhas olheiras, aprendi que a minha beleza jamais poderá ser medida por aquilo que os olhos podem ver.
Aprendi a ser Luz quando meu mundo volta a ficar escuro, aprendi a amar, aprendi a perdoar e finamente consegui me libertar das correntes do rancor, das mágoas, e dos traumas que há tempo me perseguiam.
Abracei minha alma, e ela sorriu. Foi então que encontrei o maior de todos os tesouros; eu finalmente encontrei a paz que há tanto tempo eu procurava.
Todo Comportamento Reflete uma Condição: Saber Distinguir Pode Oferecer Soluções para a Remodelação Pessoal A…
Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em…
Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo? Os sustos e o medo são processos…
Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na…
Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e…
A Complexa Relação entre Psicopatia e Inteligência: Reflexões a partir da Neurociência e da Ficção…