Recentemente, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) conduziu um estudo que descobriu uma técnica inovadora para o tratamento de câncer de mama. De acordo com o estudo, a crioablação demonstrou 100% de eficácia.
O procedimento minimamente invasivo utiliza temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir células cancerígenas, representando uma alternativa promissora à cirurgia convencional.
O tratamento consiste na inserção de uma agulha na região afetada, através da qual é injetado nitrogênio líquido a aproximadamente -140ºC. Dessa forma, será criado uma esfera de gelo que destrói o tumor durante ciclos alternados de congelamento e descongelamento.
A incisão resultante é pequena, semelhante à de uma biópsia, e não exige internação hospitalar, sendo realizada com anestesia local.
Inicialmente, a Unifesp avaliou 60 pacientes com tumores de até 2 centímetros, apresentando eficácia de 100%. Atualmente, a pesquisa expandiu para mais de 700 participantes, comparando o uso da crioablação sem cirurgia com a abordagem cirúrgica tradicional.
Desse modo, foi revelado que essa técnica possui diversos benefícios, incluindo rápida recuperação, baixo risco de complicações e ausência de cicatrizes visíveis.
Apesar de aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a crioablação ainda não integra o rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para tratamento de câncer de mama.
Os pesquisadores acreditam que a inclusão da técnica no Sistema Único de Saúde (SUS) pode reduzir significativamente a fila de espera, atendendo entre 20% e 30% das pacientes.
A professora Vanessa Sanvido, responsável pelo estudo, destaca que a ampliação do uso da crioablação poderá baratear os insumos, tornando o procedimento mais acessível.
Países como Israel, Estados Unidos, Japão e Itália já adotam a técnica, assim, a consolidando como uma alternativa eficaz e menos invasiva para o tratamento de câncer de mama.
A pesquisa continua em andamento, com expectativa de comprovar a eficácia da crioablação como tratamento padrão para determinados tipos de tumores mamários.
Portanto, se aprovada para uso em larga escala, a técnica poderá transformar o cenário do combate ao câncer de mama no Brasil. Dessa forma, oferecendo mais qualidade de vida às pacientes.
Imagem de Capa: Canva
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