Estudo revela que estratégia de ensino baseada na neuroplasticidade poderá revolucionar a aprendizagem em um futuro próximo.

Estudo nos Estados Unidos com participação de brasileiro busca entender a ligação entre aprendizado colaborativo e plasticidade sináptica.

Pós PHD em neurociência, Fabiano de Abreu Agrela, se uniu a grandes nomes da ciência nos Estados Unidos e Canadá e explica que a pesquisa buscou analisar os métodos de ensino que envolvem colaboração.

Você já teve dificuldade em entender como o cérebro aprende e como essa compreensão pode impactar a maneira como ensinamos e aprendemos? Um estudo recente buscou entender como é a relação entre a plasticidade sináptica e a aprendizagem colaborativa.

A pesquisa teve a colaboração de um pesquisador brasileiro, além de pesquisadores do Canadá, Europa e EUA. O objetivo foi estudar como técnicas de treinamento cognitivo e estratégias baseadas em neuroplasticidade podem revolucionar a forma como aprendemos.

O pós PHD em neurociência, Fabiano de Abreu Agrela, participou do estudo, e explica que a plasticidade sináptica é a capacidade do cérebro de se adaptar e mudar em resposta a experiências e estímulos do ambiente. “Essa capacidade é essencial para a aprendizagem e a memória.

Ao examinar como a flexibilidade na função cerebral influencia métodos de ensino colaborativo, estamos estabelecendo as bases para estratégias educacionais mais eficazes e fundamentadas neurologicamente. Este é um fenômeno altamente significativo não apenas na neurociência, mas também no campo da psicologia educacional e na pesquisa clínica”, afirma Abreu.

O estudo também contou com a participação de se uniu a Howard Vince Oh, Dr. em medicina na Universidade do Oeste do Canadá, Henry Oh, Cientista e Terapeuta Respiratório, Eugene Demekhin, Terapeuta Respiratório e presidente da Sociedade Estadual de Tecnólogos Médicos de Utah, grandes nomes da ciência nos Estados Unidos e Canadá, além do brasileiro e Dr. Gabriel Lopes, presidente da Logos University International.

Agrela afirma que os resultados destacam uma série de ideias que podem ser aplicadas na educação para promover um ambiente de aprendizado mais eficaz e estimulante.

De acordo com Fabiano, os programas educacionais apresentados têm o potencial de introduzir intervenções de treinamento cognitivo que visam promover uma mentalidade de crescimento entre os alunos. “Isso significa ensinar aos alunos que suas habilidades e inteligência podem ser desenvolvidas com esforço e determinação, ao invés de serem fixas”, explica o profissional.

Além disso, as estratégias educacionais podem se beneficiar de abordagens de neuro-reabilitação e tecnologias emergentes, como interfaces cérebro-computador e sistemas de neurofeedback.

“Essas ferramentas fornecem feedback em tempo real sobre o desempenho cognitivo dos alunos, permitindo uma personalização mais eficaz do processo de aprendizado e o desenvolvimento de habilidades adaptativas”, acrescenta o especialista.

O estudo também revelou a importância do design de currículo e ambientes de aprendizado que promovam experiências sensoriais variadas, interações sociais e atividades de resolução de problemas. Essas práticas podem estimular a plasticidade sináptica no cérebro, resultando em melhorias na memória e na retenção de informações.

A pesquisa incentiva educadores a ensinar aos alunos estratégias de memória, incluindo técnicas de codificação e recuperação de informações. Isso pode facilitar uma consolidação mais eficaz da memória e melhorar o desempenho acadêmico geral dos alunos.

Além disso, o estudo enfatiza a importância do aprendizado ao longo da vida e da promoção de uma mentalidade de crescimento entre os alunos. Os educadores são encorajados a criar uma cultura de aprendizado contínuo, onde os alunos se sintam confortáveis em enfrentar desafios e se adaptar a mudanças.

Ao implementar essas abordagens inovadoras, os educadores podem criar ambientes de aprendizado que promovam resiliência, flexibilidade e adaptabilidade, preparando os alunos para ter sucesso com uma estratégia de aperndizagem mais eficaz em um mundo em constante mudança.

*DA REDAÇÃO RH.

Sobre Dr. Fabiano – Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues MRSB é Pós-Doutorado em Neurociências eleito membro da Sigma Xi, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA – American Philosophical Association também nos Estados Unidos. Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e Filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Membro das sociedades de alto QI Mensa, Intertel, ISPE High IQ Society, Triple Nine Society, ISI-Society e HELLIQ Society High IQ. Autor de mais de 227 artigos científicos e 23 livros.

Sobre Henry Oh, Ph.D. – Coordenador de pesquisas nos Estados Unidos e Canadá. Americano e canadense médico, biólogo, cientista e terapeuta respiratório, médico tecnologista e especialista em pediatria neonatal. Presidente do Departamento e Professores Clínico de Ocupações de Saúde na Universidade Estadual de Idaho nos Estados Unidos. Membro da Associação de Cientistas Clínicos, da Royal Society of Biology no Reino Unido e da Sociedade de Respirologia do Pacífico Asiático. Vínculo com a Universidade de Santo Tomas, Universidade Pan-Americana, Universidade Internacional Europeia e com a Logos University International. Diretor Associado das Profissões de Saúde, Laramie College, Wyoming, EUA

Sobre Eugene Demekhin – Eugene Demekhin, Ed.D. (EUA) Universidade Cristã Central, Terapeuta Respiratório Registado / Profissional de Cuidados Respiratórios, St. Joseph Villa, Salt Lake City, Utah . Presidente da Sociedade Estadual de Tecnólogos Médicos Americanos de Utah nos Estados Unidos. Instrutor de saúde da American Medical Technologists (AMT).

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