Eu encontrei a paz quando entendi que nem tudo é um ataque pessoal.
Eu encontrei a paz quando aprendi a não levar nada, absolutamente nada para o lado pessoal.
Se o outro me atacou porque eu errei, eu me desculpo com ele e comigo mesma, pois sou ser humano e estou sempre tentando melhorar, mas se eu não fiz nada que justifique o ataque, ou o ataque foi maior do que aquilo que eu fiz, esse é um claro sinal de que o motivo do desconforto do outro é estritamente particular e possui relação exclusiva com as suas dores, traumas e feridas não curadas. E não tendo nada com isso, me retiro em silêncio.
Eu encontrei a paz quando consegui perceber que a atitude agressiva do outro não tem a ver comigo, mas sim com ele.
Eu encontrei a paz quando decidi parar de me colocar no papel de vítima e passei a me colocar no meu lugar, apenas no meu lugar. Essa atitude me ajudou a não aceitar o descontrole emocional dos outros como se eu o merecesse.
Eu encontrei a paz quando senti compaixão pelo outro no momento em que ele me acusava e me ofendia. Não porque me tornei santa, mas porque entendi que nem tudo é um ataque pessoal, na maioria das vezes, o descontrole do outro é apenas um grito da sua criança ferida, pedindo socorro.
Eu encontrei a paz quando parei de olhar para o outro como se ele fosse um vilão do meu filme encantado.
Foi quando decidi sair da torre que o meu ego me colocou, e joguei as minhas tranças em direção a minha liberdade.
Percebi nesse ato de coragem e autocuidado que eu sou a minha própria “heroína”, e que sou capaz de mudar tudo o que machuca em minha vida, basta apenas que eu acredite que posso!
Foi quando entendi que, acreditando no meu poder e na minha força interior, tudo poderei fazer. E quando alguém me ataca, me hostiliza, me humilha, esse alguém só o faz porque eu permiti.
Eu encontrei a paz dentro de mim, quando parei de permitir esses ataques, quando parei de reagir a eles, e entendi que nem tudo merece resposta. Sem tanto esforço, sem alarde, sem mágica, apenas com aceitação, compaixão e autoamor.
Diariamente fui bebendo dessa paz em pequenas doses de autorresponsabilidade, e quanto mais eu olhava para dentro, menos me incomodava as coisas que vinham de fora.
Aos poucos fui entendendo que na maioria dos casos, a pessoa que é arrogante, prepotente, envaidecida, medíocre e grosseira está vivendo uma vida péssima, apesar de tentar mostrar outra coisa.
Eu encontrei a paz quando enviei amor para essas pessoas a distancia e entendi que as suas reações e atitudes não precisam de mim como causa, simplesmente acontecem porque elas estão carregando muito lixo emocional dentro delas.
Eu encontrei a paz quando parei de aceitar essas atitudes em minha vida, quando me posicionei e não permiti mais que me machuquem, que me humilhem, que me digam o que fazer e para onde ir.
Eu encontrei a paz quando assumi o controle da minha vida e sai confiante, caminhando em direção aos meus sonhos mais bonitos.
Eu encontrei a paz quando parei de tentar entender tudo e me rendi ao fluxo da vida. Quando confiei que os planos de Deus são melhores que os meus, quando me coloquei a serviço com amor, quando mergulhei profundamente em mim e me deparei com a minha alma!
Essa paz ficou ainda mais evidente quando entendi que tudo o que as pessoas fazem não tem nada a ver comigo, mas sim, com elas mesmas, com as feridas internas que elas carregam e que não permitem que cicatrizem.
Eu encontrei a paz quando parei de tentar ser a salvadora da pátria e entreguei o controle da minha vida e da vida daqueles que eu amo nas mãos da providencia divina, que sabe, com certeza, melhor do que eu, o que todos nós precisamos.
Eu encontrei a paz quando estabeleci um contato honesto e franco com a minha alma e permiti que ela me usasse como instrumento do amor divino!
Foi aí que, respirando fundo, me rendi. E em completa rendição comecei a fazer o que precisava ser feito, comecei a olhar o lado bom de tudo o que acontece, das pessoas, das situações e dos desafios.
Foi aí que consegui perceber em mim as minhas qualidades, os meus talentos, as minhas ambições e me dediquei apaixonadamente por um propósito que se tornou a minha bandeira pessoal: a auto expansão.
Passei a praticar diariamente a expansão da minha consciência e a cada novo passo que eu dava para dentro de mim, juntando todas as minhas partes em um todo harmônico, mais paz eu sentia.
Eu encontrei a paz quando parei de levar tudo para o lado pessoal e entendi que as pessoas estão vivendo suas batalhas e, me restringi a ajudá-las apenas até o limite em que eu não viesse a me ferir diante das feridas delas.
Eu encontrei a paz quando assumi o compromisso de curar as minhas próprias feridas e parei de esperar que os outros me curassem.
Nesse instante, eu encontrei a paz dentro de mim
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora e taróloga, especialista em Tarô Espiritual. Agende a sua consulta por direct @escritoraiarafonseca, faça esse movimento para encontrar também a sua paz!
VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?
SE TORNE CADA DIA MAIS RESILIENTE E DESENVOLVA A CAPACIDADE DE SOBREPOR-SE POSITIVAMENTE FRENTE AS ADVERSIDADES DA VIDA.