Existem pessoas que se preocupam tanto com o amanhã que deixam de viver o hoje.

A pandemia mudou muitas mentes. Nos fez perceber que o amanhã não é mais importante que o hoje.

Não estou dizendo que devemos viver somente o hoje como se não houvesse o amanhã, mas sim, que temos que nos precaver hoje para obter os melhores resultados amanhã.

Devemos pensar muito bem antes de fazer e estipular planos e metas que também resultem num final feliz ou, pagaremos o pato depois.

Mas a preocupação excessiva com o amanhã não nos permite viver o hoje, nos paralisa, e nos congela em um estado de sofrimento.

Viver o hoje com responsabilidade é fazer o dever de casa de uma realidade feliz.

A pandemia nos fez perceber que não somos imortais, nos trouxe a consciência da morte e com ela a valorização da vida.

É preciso que nos conscientizemos de que devemos fazer tudo em nossas vidas com equilíbrio e amor, assim teremos menos motivos para nos preocupar.

Organize as pendências, avalie as preocupações por ordem de prioridade e resolva-as de maneira que não consuma o presente, apenas sirvam de inspiração para criar o futuro.

Filtre os excessos que nos tiram do eixo necessário para a saúde mental.

Pessoas ansiosas estão cheias de futuro, e pessoas deprimidas estão cheias de passado.

O estressado está paralisado no presente sem conseguir articular pensamentos que possam avaliar os resultados no presente para melhor planejar o futuro.

Pessoas ansiosas estão se ocupando do que ainda não aconteceu e, portanto, negligenciando o passado que é uma posse (experiência, conhecimento, sabedoria), que norteia para a próxima etapa da vida.

Se o passado nos confere uma posse, o futuro está em construção, justamente no tempo que podemos ainda altera-lo: o presente.

Por tanto, viva o presente como um belo momento de construção e resolução de conflitos. Faça o que tem que ser feito hoje para ter bons resultados amanhã. Não tema, não se prenda, não se limite!

Viva uma vida que vale a pena ser vivida hoje, e enfrente os desafios que a vida impõe com coragem e resiliência.

*Foto de Alex Iby no Unsplash

*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
E-mail: [email protected]

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Fabiano de Abreu Rodrigues é psicanalista clínico, jornalista, empresário, escritor, filósofo, poeta e personal branding luso-brasileiro. Proprietário da agência de comunicação e mídia social MF Press Global, é também um correspondente e colaborador de várias revistas, sites de notícias e jornais de grande repercussão nacional e internacional. Atualmente detém o prêmio do jornalista que mais criou personagens na história da imprensa brasileira e internacional, reconhecido por grandes nomes do jornalismo em diversos países. Como filósofo criou um novo conceito que chamou de poemas-filosóficos para escolas do governo de Minas Gerais no Brasil. Lançou o livro ‘Viver Pode Não Ser Tão Ruim’ no Brasil, Angola, Espanha e Portugal.