Filha decide trabalhar em asilo para cuidar do pai com Alzheimer
Veja o que esta filha fez para poder cuidar e ficar perto do pai com Alzheimer, durante a pandemia. Nina Ambrose, de 49 anos, pediu emprego na casa de repouso na qual seu Roger está desde janeiro.
A filha ficou arrasada quando as regras de bloqueio impediram que ela visitasse o pai. E como ela acabou perdendo o emprego durante a pandemia, a ex-artista do Butlins Redcoat se candidatou pra ser coordenadora de atividades e eventos onde o pai está internado.
Desde abril, ela faz três turnos por semana na casa de repouso de Chelmsford, na Inglaterra e, após cada serviço, ela visita o pai.
“É adorável e gratificante o trabalho, me dá uma rotina e pude conhecer os residentes e a equipe em um momento de isolamento para muitos. Além disso, estou vendo que a história e a jornada de cada pessoa com demência são diferentes… Sem isso, minha saúde mental teria sofrido muito durante o confinamento”, disse Nina”.
Seu Roger era motorista de caminhão e tem Alzheimer há 12 anos. Mas a doença progrediu mais severamente nos últimos seis meses.
“Papai se entregou muito depois de se aposentar. Tem sido muito difícil. Nós sempre fomos muito próximos, somos como ervilhas em uma vagem.”, disse Nina, do Writtle in Essex.
E o emprego para ficar mais próxima do pai, fez com que Nina descobrisse uma nova paixão na vida dela: ajudar idosos.
“Eu adoro isso. Os residentes ficam muito felizes quando eu entro, eles começam a bater palmas e a dizer ‘cante, cante’ e se lembram de todas as canções antigas. A música tem um grande impacto nas pessoas com demência. Foi uma grande virada de jogo”, contou.
“Eu sinto que tenho muito para dar. Adoro fazer as pessoas felizes … gostaria de espalhar essa alegria o máximo que puder, trabalhando todos os dias da semana em cinco lares de idosos diferentes”, afirmou.
Seu Roger fez 77 anos no dia 6 de outubro e eles comemoraram com bolo e um coro de feliz aniversário.
Ele adora arte, então, Nina compra para ele fotos de carros e ônibus para colorir com água… e agora a filha pode entregar pessoalmente ao pai enquanto trabalha.
Hoje, ela documenta a jornada de Roger e a doença na página dela no Instagram @rantsandbigpants para ajudar outras pessoas em situações semelhantes. E ela diz para as famílias de pessoas com Alzheimer:
“Não precisa ser só desgraça e tristeza: você pode explorar o que deixava a pessoa feliz e ela pode desfrutar agora das atividades que antes ela gostava de fazer. Conto a mesma piada para o papai todas as semanas e ele ri loucamente”, concluiu a filha.
Nina está muito feliz porque a história do pai dela foi selecionada entre 20 para o Museu da Empatia, em Londres.
Foto: SWNS
*DA REDAÇÃO RH. Com informações GNN.
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