Infelizmente, muita gente acredita que ser bom é ser fraco! Aprendi que não basta ser bom, é preciso ter coragem!
Antigamente, eu me gabava por ser uma pessoa boa, por nunca ter desejado e feito o mal a ninguém, no entanto, em um dado momento percebi que, esse sentimento de inocência, me freava, me limitava, e me impedia de agir em direção aos meus sonhos, por receio de agredir alguém com as minhas necessidades pessoais.
Acredito que, eu não sou a única que já sofreu as consequências da própria bondade.
Vivemos em um mundo, onde ser bom infelizmente, é visto como ser fraco.
E era exatamente assim que eu me sentia, uns anos atrás.
Por muito tempo, me senti impotente frente aos ataques pessoais que eu sofria. Em oração, perguntava a Deus, porque eu tinha que me defender de tanta maldade, se eu não fazia mal a ninguém.
Sofri com a malediscência, com a ingratidão, e com os falsos amigos. Comi o pão que o “irmão inconsciente” amassou. E atraia sempre as mesmas situações infelizes, abusos, injustiças, sentindo que viver em constante luta, era a minha sina.
Aprendi a ser resiliente e a superar os obstáculos através da fé. Mas a bondade, continuava a me colocar em um lugar de sofrimento, quando, na minha visão limitada, ser bom, deveria me elevar a um patamar de martir.
Ledo engano.
Percebi com o tempo que, quanto mais eu oferecia a minha bondade, mais sentia que estava deitando no chão para que os outros me pisassem.
Assistindo a saga Harry Potter, sem pretensão de retirar daí alguma lição, o diretor da escola de magia, Alvo Dumbledore, disse:
“É preciso ter coragem para enfrentar os inimigos, e ainda mais para enfrentar os amigos”.
A frase chegou esbofeteando a minha bondade.
Depois de muito sofrimento, entendi que, não basta ser bom, é preciso ter coragem para agir encarrilhado nos trilhos da justiça. E a partir de então, me comprometi a não mais permitir que me usem em seus planos sórdidos, nem abusem da minha boa vontade.
Aprendi que, caso a coragem me falte, a bondade me deixará vulnerável.
Aliar bondade com coragem é o segredo que me fez ressurgir das cinzas da vitimização. Parei de esperar reciprocidade, e comecei a me posicionar, a impor limites e a valorizar os meus esforços.
Essa mudança de postura diante da minha própria bondade, me retirou do lugar de cordeiro desprotegido e me fortaleceu. Hoje, não aceito mais esse rótulo de boazinha, sou loba, sou a minha própria heroína.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga. Para agendar uma SESSÃO DE AUTOEXPANSÃO com a Iara, mande um direct para @ESCRITORAIARAFONSECA
*Foto de Hai Phung no Unsplash.
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