Mesmo que os limites para definir o que vem a ser uma infidelidade às vezes sejam incertos, podemos nos referir a ela como a ruptura de um pacto de exclusividade afetiva e sexual, onde algum dos membros do relacionamento tem um caso ou relação com uma terceira pessoa. Quando o contrato, que pode ser explícito ou não, é rompido, gera um ataque contra a confiança dentro do relacionamento, causando danos.
A infidelidade nem sempre foi rejeitada socialmente e inclusive houve épocas em que era aplaudida, especialmente pelo lado masculino. Até certo ponto era compreensível, dado o costume dos casamentos arranjados sem que houvesse amor envolvido; o matrimônio era entendido mais como um trabalho do que como um lugar para o amor. Entretanto, na maioria dos países do mundo esses casamentos arranjados já terminaram e, com eles, a infidelidade passou para outro plano.
Entre os elementos que semeiam a “fidelidade”, destaca-se o amor como seu principal motor. Durante a fase da paixão, é quase “impossível” ocorrer uma infidelidade, já que os sentimentos em relação a outra pessoa são totais e “não se tem olhos para outro”. Da mesma forma, os valores, como a confiança, e crenças como “os relacionamentos se baseiam na fidelidade”, “posso controlar meus desejos”, “tenho mais a perder do que a ganhar”, “não faço o que não gostaria que fizessem comigo”, também parecem ser de grande importância.
Entre outros fatores que parecem ter uma parcela importante, destaca-se a influência e pressão que pode exercer um grupo social para que a pessoa se mantenha fiel. As regras provenientes da família de origem, pressões sociais, instituições ou convicções religiosas podem exercer um forte controle sobre esses desejos.
Por sua vez, a culpa pode beneficiar a fidelidade, pelo receio de não suportar esse sentimento ao enganar o outro. No entanto, a causa mais saudável da fidelidade é o compromisso adquirido com o casal, que torna-se mais importante uma vez passada a fase da paixão, visto que o contrato que se estabeleceu com a outra pessoa, o afeto, companheirismo e respeito, são o que sustentam a fidelidade.
Entre os fatores que são frequentemente associados a uma pessoa que “decide” cometer uma infidelidade podemos destacar:
Mas nem tudo está perdido! Se você apresentar algumas dessas características ou detectá-las no seu companheiro(a), é possível trabalhá-las, por exemplo por meio da terapia, e encontrar novos caminhos para construir e manter relações mais saudáveis e satisfatórias.
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