Tem dias que esta frase cai muito bem em diversas situações da nossa vida: o insistir menos, pode fazer que consigamos perceber se faremos falta, se estamos no caminho certo, se é o momento para continuar ou interromper alguma emoção, sentimento ou situação.
O Desistir não está relacionado ao fracasso, mas ao quanto ainda estamos dispostos a continuar numa sintonia que não está resultando no que precisamos; seja uma relação, seja um emprego, seja um sonho.
Desistir é seguir em frente sem olhar para trás. Desistir é coragem, escolhendo caminhar para outra direção.
Desistir é sim, uma escolha incerta, mas com oportunidades novas, que o insistir não nos traria.
Desistir é lavar as mãos, é se despedir sabendo que tudo vai ser diferente. Desistir é partir.
O perceber que não vale mais a pena continuar na direção sem respostas é uma libertação. Claro que esta percepção é dolorosa. Configura-se uma rejeição declarada.
E como seguir, então, depois que tomamos consciência disso? Eis a melhor parte: é aí que temos que nos fortalecer para realmente desistir, mudar o rumo, deixar de insistir. O amor próprio, é o responsável por sentir toda esta rejeição. Só é capaz de mudar aquele que se sente desprezado.
E se o seu insistir menos e desistir mais tocar a percepção do outro? Sim, há casos em que o seu distanciamento, a sua ausência, o seu tanto fez como tanto faz fará com que o outro se incomode, se sinta tocado. Há quem se deixe transformar por conta de seus sentimentos, especialmente porque quer ser transformado, porque se permite isso; porque entendeu que deve ter mudanças em suas atitudes para não perder aquilo ou aquele que tanto faz diferença em sua vida. E há quem realmente nunca mude, especialmente porque não quer mudar. Porque o outro não faz diferença em sua vida, sendo assim justificado o manter-se como é.
O mais perigoso disso tudo é deixar a decisão na mão do outro: é como andar a deriva sem saber para onde está indo. E esta falta de rumo poderá lhe trazer caminhos calmos, tranquilos, como também turbulentos, cheios de problemas. Mesmo não sabendo o que encontrará nesta mudança, o ideal é ser você o condutor desta nova direção. Nunca deixe outras pessoas decidirem o que vale a pena ser vivido para você! Seja você quem decida, mesmo que esta decisão seja o insistir menos e o desistir mais!!!
Somos responsáveis por nossas escolhas, por tudo o que procuramos e aceitamos. Não reclame daquilo que você permite, todos os dias que façam com você; não reclame daquilo que te impede de voar caso não tenha a capacidade de mudar a direção do seu olhar para ir muito mais além; não reclame caso seja incapaz de enxergar aquilo que não se limite ao seu próprio umbigo.
Estamos onde aceitamos estar, ninguém tem nada a ver com isso. Não se julgue incapaz de ser feliz como o seu vizinho. Tudo é possível, mas fazer sempre do mesmo jeito, nunca trará resultados diferentes. A vida exige da gente um pouco mais de valentia para bater no peito e arriscar-se.
Devemos ser atrevidos, desafiar a própria sorte e contarmos com o merecimento de tudo aquilo que plantamos e agora precisamos colher. Precisamos ser determinados em nossos objetivos, reconsiderar é importante diante de extremidades. Nos afastar é necessário, errar é normal e se arrepender é conhecimento.
Você não precisa ser um exemplo perfeito. A vida sempre vai cobrar mais do que podemos oferecer. Mas, de qualquer forma, deitar-se com a consciência tranquila é o primeiro passo para se ter uma boa noite de sonhos. Portanto, tudo só depende de você.
Desistir ou perceber que não vale a pena não é fraqueza, muito pelo contrário, é maturidade para filtrar o relevante do essencial. Dizer não é fundamental, afinal, quem aceita qualquer coisa acaba ficando refém do universo.
E, convenhamos, ele conspira apenas para aqueles que sabem o que realmente querem. Quem quer tudo, na verdade, não quer nada. Se você não sabe aonde está indo, é melhor dar uma pausa no meio do caminho e reescrever a sua história. Se você não fizer isso, ninguém vai fazer por você.
Então, insista menos e desista um pouco mais… respire fundo e tente continuar…
Eu sou Daniella Prado, uma mulher que deixou de insistir e aprendeu a desistir para a própria sobrevivência, sem arrependimentos. Que você se permita descobrir o que vale a pena para você também. Gratidão!
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