Isso não tem futuro, pare de insistir! Respeite-se!
Eu sei que a carência desregula o nosso senso crítico, mas há casos em que a falta de respeito por si mesmo(a) é algo surreal.
Parece capricho, é sério. Vejo pessoas insistindo e se desgastando com relacionamentos que só as arrastam para o abismo. Entra ano e sai ano, e a peleja continua, o ciclo não fecha.
E, sabe o que é pior? A outra parte não faz a menor questão de melhorar em nada, pelo contrário, a cada dia tem se mostrado indigna de qualquer sentimento positivo do parceiro.
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Às vezes, não conseguir o que você quer, é uma tremenda sorte!
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Aprender a dizer NÃO é uma questão de amor-próprio, não de egoísmo!
Quando aprendemos a apreciar a própria companhia, nunca mais nos sentimos sós
Detalhe: nem estou falando de quem é casado(a), com filhos, para justificar a insistência, falo de vínculos bagunçados que não atam nem desatam.
De um lado, alguém se comporta com descaso, desrespeito, desdém; de outro, alguém plantado em casa, o final de semana inteiro, à espera de uma mensagem ou de um sinal de fumaça.
É urgente recuperar o autorrespeito
Eu fico me perguntando o que alguém pode esperar de bom de uma pessoa que nunca retribui nada e deixa claro que não está na mesma frequência de interesse.
Eu sei que a carência desregula o nosso senso crítico, mas há casos em que a falta de respeito por si mesmo(a) é algo surreal.
Fica a impressão de que a pessoa está se punindo, afinal como pode permitir que o outro a faça de gato e sapato?
Recebe uma migalha de vez em quando e trata isso como um banquete.
Eu sinto vontade de pegar a pessoa pelos ombros e lhe dar uma chacoalhada, olhar nos seus olhos e dizer:
Querido(a), o que você está fazendo com sua vida? Você está se acabando de angústia por alguém que não o(a) enxerga.
Acorda para a vida!
Você merece isso?
O que está esperando dessa criatura que nunca o(a) inclui na vida dela?
É sério, eu escuto cada desabafo que me deixa com os nervos à flor da pele.
Num desabafo, uma moça me disse:
“Meu namorado já me traiu oito vezes. Você acha que eu devo dar uma chance a ele?”
Prefiro nem comentar mais.
Respeite-se!