Naquele tempo em que eu ainda me importava com o que os outros pensavam e diziam sobre mim, eu, simplesmente, não conseguia ser eu mesma, me moldava a padrões pré-estabelecidos e era uma espécie de marionete nas mãos dos outros!
Mergulhei no meu processo de autoconhecimento e com o tempo, fui conseguindo me libertar até perceber que, definitivamente, eu não sou e nunca serei como você nem como ninguém, eu sou única, tenho a minha história, a minha identidade e aprendi a preservar a minha individualidade, a priorizar o meu direito de ser exatamente como sou.
Você pode até achar que eu deveria ser de outro jeito, fazer isso ou aquilo, que meu jeito de ser não te agrada, que a forma como eu levo a minha vida não é adequada para você, mas eu realmente não me importo. E essa minha postura de não me importar não é arrogância, é que aprendi a colocar as minhas necessidades em primeiro lugar.
Respeito o que você pensa, mas filtro tudo com o meu bom senso e só acato o que me convém. Afinal, você nunca calçou os meus sapatos, nunca caminhou pelas estradas que andei, nunca superou os desafios que enfrentei.
Já foi o tempo que me importava com o que os outros diziam a meu respeito.
Passei longos anos da minha vida tentando me enquadrar em estereótipos e modelos ideais, que o meu contexto social dizia que eu deveria seguir. Mas com o passar do tempo, percebi que se eu quisesse mesmo ser feliz eu precisava romper com esses modelos e começar a atender as minhas próprias vontades e desejos.
Eu precisei me respeitar para que os outros me respeitassem, precisei reafirmar os meus valores, identificar o que realmente me trazia alegria. Não posso dizer que foi fácil porque no caminho do autoconhecimento precisei vencer as minhas próprias feras interiores que me diziam: “Eu só serei feliz se algo acontecer”.
Esse algo que eu achava que faltava era sempre externo e não dependia de mim. Ou era tão difícil e distante que tornava impossível a realização do meu desejo. Mas eu estava enganada, a falta que eu sentia era dos reais propósitos da minha alma que eu havia abandonado para agradar os outros.
Posto isso, passei a focar em sonhos reais, a nutrir desejos palpáveis, a promover ações positivas no presente, mesmo que pequenas, a planejar e a organizar a minha rotina para tornar possível o que, a minha mente achava que era impossível.
Parei de seguir os modelos dos outros e comecei a criar os meus próprios. Parei de responder e reagir a tudo e comecei a me recolher em silêncio para trazer soluções que pudessem transformar a minha realidade positivamente. Parei de querer ser amada pelos outros e passei a me amar com todas as minhas imperfeições e aceitei o meu padrão “despadronizado”.
O amor próprio me concedeu um charme único, um poder sutil, mas sublime. Nesse caminho de autoexpansão, reconheci a minha beleza interior e essa descoberta me levou até o meu próprio mundo de maravilhas.
Hoje em dia, aceito as pedras que são lançadas contra mim, sem revide e sem alarde, pois sei que as pedras lançadas, são uma espécie de admiração distorcida por eu ter tido coragem de viver a minha verdade. De@coração, Iara.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática, Mestre em Tarôt e facilitadora do método AUTOEXPANSÃO. Para agendar uma SESSÃO DE AUTOEXPANSÃO com a Iara, mande um direct para @ESCRITORAIARAFONSECA
oto de OurWhisky Foundation na Unsplash.
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