Em uma entrevista emocionante, a cantora e influenciadora, Lexa, desabafou sobre os desafios enfrentados durante sua gestação e a luta contra a pré-eclâmpsia, uma condição médica grave que quase custou sua vida.

Lexa também compartilhou sobre a perda de sua filha Sofia, que nasceu no dia 2 de fevereiro e faleceu três dias depois.

O impacto da pré-eclâmpsia na vida de Lexa

No Brasil, a pré-eclâmpsia é uma das principais causas de morte materna. Infelizmente, Lexa foi uma das muitas mulheres que enfrentaram essa doença silenciosa.

A condição geralmente provoca aumento da pressão arterial, afetando órgãos vitais como os rins, fígado e, em casos extremos, o cérebro.

O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento, porém, como explica Drauzio Varella, “não existe uma receita de bolo” para prevenir a doença, pois ela pode afetar até gestantes sem fatores de risco evidentes.

Lexa teve um pré-natal rigoroso e realizou todos os exames recomendados, contudo, foi surpreendida pelo diagnóstico de pré-eclâmpsia.

“Meus exames estavam todos normais, mas a pressão estava constantemente alta. Foi quando minha médica decidiu fazer um exame mais específico, que indicou um alto risco para a condição”, conta Lexa.

A luta pela vida de Sofia

Dessa forma, Lexa foi internada na maternidade com 24 semanas de gestação, onde permaneceu por 17 dias, sendo quatro deles na UTI. Durante esse período, a cantora enfrentou a síndrome HELLP, uma forma grave de pré-eclâmpsia que pode levar à falência de órgãos.

“A dor no estômago era insuportável, a dor de cabeça não passava e minhas mãos já não fechavam mais”, lembra a cantora. Infelizmente, a luta pela vida de Sofia não teve um desfecho positivo, e a bebê faleceu aos três dias de vida.

“Eu me sinto impotente como mãe e como pai. Não poder fazer nada enquanto minha filha estava lutando pela vida foi uma dor indescritível”, compartilhou Ricardo Vianna, marido de Lexa.

A perda de Sofia foi devastadora, e Lexa reconheceu que, mesmo diante da dor profunda, precisará seguir em frente. “É difícil, mas eu sei que preciso juntar os cacos e continuar, porque a vida é isso, a gente segue em frente, mesmo quando a dor parece não ter fim.”

Como reduzir os riscos da pré-eclâmpsia

A pré-eclâmpsia não possui cura, e a única solução para a doença é o parto, mas o acompanhamento médico contínuo pode minimizar os riscos.

O Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes realizem pelo menos seis consultas de pré-natal ao longo da gestação, a fim de monitorar a pressão arterial e realizar os exames necessários.

Além disso, a suplementação de cálcio tem sido sugerida como uma medida preventiva.

“Fazer o acompanhamento médico adequado, começar o pré-natal o quanto antes e seguir as orientações médicas são as melhores formas de garantir a saúde da mãe e do bebê”, alerta Drauzio Varella.

A dor da perda e a esperança para o futuro

Apesar da dor pela perda de Sofia, Lexa está determinada a seguir sua jornada, acreditando que o tempo ajudará a curar as feridas. “A dor é grande, mas creio que coisas boas ainda acontecerão”, diz com esperança.

Portanto, para Lexa, essas duras lições foram necessárias para fortalecer sua fé e sua determinação de seguir em frente.

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