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Mãe descobre o mesmo câncer da jovem Isabel no filho de 4 anos “Os médicos diziam que era só uma íngua”.

Mãe descobre o mesmo câncer da jovem Isabel no filho de 4 anos “Os médicos diziam que era só uma íngua”.

Depois que a redação do Resiliência postou a história da jovem @isabelvelosoo, que está em tratamento paliativo e que recebeu a triste notícia dos médicos de que teria menos de 4 meses de vida, uma mãe que, recentemente recebeu o mesmo diagnóstico para o filho que tem apenas 4 anos, em desespero, nos procurou querendo alertar outras pessoas sobre o risco do diagnóstico tardio do Linfoma de Hodgkin.

Seu filho, Miguel, desde que nasceu apresentava sinais de saúde frágil, baixa imunidade, sempre pegava gripe e outras doenças, “não podia ir a escola que já voltava com algum sintoma febril”, relatou ela para o Resiliência. Mas sempre que ela o levava ao médico, nenhum exame mais aprofundado era pedido. Os médicos a mandavam para casa e receitavam antibióticos ou diziam que era apenas uma virose.

Mas há alguns meses atrás, o pai, Carlos Eduardo Picheli, percebeu um inchaço no pescoço do Miguel e eles correram para o hospital que, novamente, cometeu um erro de diagnóstico informando aos pais que era apenas uma íngua. Não vendo melhora no tratamento proposto pelo médico, a mãe insistiu para que fizessem mais exames e então, descobriram a verdadeira causa de todas as enfermidades do menino ao longo desses 4 anos: o Linfoma de Hodgkin.

O Linfoma de Hodgkin é um câncer agressivo que, se descoberto tardiamente, tem poucas chances de cura. Foi exatamente isso que aconteceu com a menina Zebéu (@isabelvelosoo), ela conta em seu perfil nas redes sociais, que já alcança mais de um milhão de seguidores, que se tivesse tido um diagnóstico precoce, ela teria alguma chance de cura, mas como só foi diagnosticada quando o câncer já tinha avançado, hoje, os médicos dão pouco menos de 4 meses de vida a ela.

Emocionada com o caso de Zébeu, essa mãe nos pediu ajuda para alertar a todos da necessidade de procurar médicos especializados quando perceberem os primeiros sintomas e não desistirem de investigar, caso os médicos não peçam exames mais detalhados.

O diagnóstico do pequeno Miguel foi confirmado no início do ano e de janeiro para cá, Brenda Paula Nery Rodrigues não consegue mais trabalhar porque está acompanhando o tratamento do filho no Hospital de Câncer de Barretos/SP. Mesmo muito jovem, com apenas 25 anos, ela conta que sempre foi guerreira e trabalhava como confeiteira, mas ao receber a notícia do câncer do filho, a vida dela e do pai parou, agora eles se encontram muito abalados.

“Eu só quero que as pessoas conheçam a nossa história porque quero salvar a vida de outras crianças! Porque se a Isabel tivesse descoberto antes, ela não estaria nessa situação, entende?”, desabafou a mãe para o Resiliência.

Para ajudar outras mães e pessoas que estão na mesma luta, ela começou a compartilhar o dia-dia do tratamento do filho no seu perfil do Instagram.

Segundo a mãe, mesmo sofrendo com a dificuldade financeira, ela não está pedindo dinheiro, ela só quer alertar a todos para poder cobrar mais responsabilidade dos médicos para que possam dar diagnósticos mais precisos e com isso, seja possível salvar mais vidas.

“Eu to com medo, mas eu to mais com fé do que com medo. Ele tem 4 aninhos, criança é muito forte, então eu tenho fé que ele vai conseguir vencer esse cãncer!”, disse a mãe emocionada.

O câncer do Miguel está espalhado no tórax, pulmão, baço, axila e pescoço, mas nos dois pulmões, está nível 4, que é o mais grave. Ela conta que não está divulgando para se aproveitar da situação. “Eu sou uma mãe que batalha desde os 15 anos, já passei por 8 cirurgias, sou batalhadora e só estou tentando levantar minha vida de novo, pelo meu filho porque as coisas não estão fáceis!”, explicou para o Resiliência.

Brenda contou ao Resiliência que a quimioterapia está fazendo efeito e que teve que raspar o cabelo do pequeno Miguel, e apesar da dor que sentiu raspando a cabecinha dele, ela está confiante que o tratamento vai evoluir para a cura “com fé em Deus!”, disse.

Felizmente, Brenda e Carlos podem contar um com o outro, o pai está ajudando muito nesse processo com o filho e ela diz que é muito grata por ter o pai sempre por perto nesse momento tão difícil.

Quem puder ajudar a família, entre en contato por direct no Instagram da Brenda. Para Deus nada é imposssível e nós do Resiliência Humana estamos em oração para que ele fique bem e volte logo para casa.

*DA REDAÇÃO RH.

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