Mesmo sabendo que sua filha não sobreviveria, ela permitiu que ela nascesse para doar os seus órgãos.
O amor verdadeiro é capaz de grandes sacrifícios. E essa mãe provou isso. Com 13 semanas de gravidez de gêmeos, Emma Lee, foi informada que um dos gêmeos tinha anencefalia, uma condição rara que impede o desenvolvimento do cérebro e do crânio.
Os médicos esperavam que Emma Lee optasse por um aborto, mas seu instinto materno a impediu. Ela decidiu que levaria a gestação até o fim, que daria à luz e depois, doaria os órgãos do bebê para outros bebês necessitados.
Emma deu à luz Hope e seu irmão gêmeo saudável, Josh, em novembro do ano passado. Como esperado, sua filha Hope viveu apenas 74 minutos antes de morrer em seus braços, tornando-se a mais jovem doadora de órgãos da Grã-Bretanha.
Mesmo diante de uma situação triste e inevitável, a mãe confessou ao The Mirror que foi a melhor decisão que ela já tomou em sua vida.
Emma disse: “Acho que ninguém falou durante os 74 minutos, apenas todos lhe demos carinhos”.
Seu marido Drew acrescentou: “Eu chorei muito assim que ela estava em meus braços. Eu senti pena dela porque ela era tão pequena.
“E então todos na sala de cirurgia, incluindo as enfermeiras, começaram a chorar. Eu não acho que houve um olho seco no quarto.”
Ato de bondade
Emma foi inspirada a doar os órgãos de Hope por Teddy Houlston, que, no início daquele ano, nascera com a mesma doença que Hope.
Teddy viveu por 100 minutos e seus pais doaram a válvula cardíaca e os rins de Teddy.
Emma disse ao Cambridge News: “Quando descobrimos que Hope não sobreviveria, logo fiquei sabendo da história de Teddy, e o seu exemplo me deixou confiante que os médicos poderiam fazer a mesma coisa”.
Foto: Trinity Mirror
“Se fosse em circunstâncias diferentes e ela tivesse falecido após o parto, acho que a decisão não teria sido tão fácil.”
Emma acrescentou: “Hoje ela ainda está vivendo dentro de outras crianças e isso ajuda com a dor”.
Drew e Emma Lee não poderiam estar mais orgulhosos do que Hope conquistou em sua breve passagem pela vida.
Foto: Trinity Mirror
As células do fígado e rins que ela doou puderam salvar até cinco adultos.
“Ela viveu apenas 74 minutos, mas conquistou mais do que algumas pessoas na vida. Sentimos que nossa filha é uma heroína.”
O casal agora espera que sua história incentive outros a se tornarem doadores de órgãos.
A decisão dessa mãe, mudou um país
O País de Gales se tornou a primeira nação do Reino Unido a introduzir a doação de órgãos com opt-out. A partir desse ato, icou decidido que todos os adultos são agora considerados como tendo consentido a doação de órgãos, a menos que tenham feito um pedido específico para não o fazer, antes de morrer.
Mais de um milhão de pessoas – 34% da população – já se inscreveram para aderir, enquanto apenas 86.000 não aceitaram.
O Ministro da Saúde, Mark Drakeford, saudou a mudança como um “passo inovador que salvará vidas”.
*DA REDAÇÃO RH. COM INFORMAÇÕES Pulptastic
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