As modificações corporais são uma forma de expressão pessoal, mas nem sempre são bem aceitas no mercado de trabalho. Amber Luke, modelo australiana conhecida como “Dragon Girl”, tem 99% do corpo coberto por tatuagens e enfrenta desafios profissionais devido à sua aparência.

De acordo com Amber, ela gastou cerca de R$1,2 milhão em tatuagens, piercings e procedimentos estéticos para alcançar a aparência que deseja. No entanto, apesar de sua satisfação pessoal, sua escolha afeta a maneira como é percebida pela sociedade e pelos empregadores.

Portanto, a modelo revela que recebe muitos olhares e comentários negativos sobre sua estética. Além disso, enfrenta dificuldades para conseguir um emprego. Para Amber, as empresas deveriam valorizar sua ética de trabalho, moral e habilidades, em vez de julgá-la pela aparência.

Amber defende que cada pessoa tem o direito de modificar o próprio corpo sem ser julgada ou tratada com desrespeito.

Transformações extremas e seus riscos

A modelo compartilhou que suas modificações a ajudaram a fortalecer a autoestima e superar desafios emocionais. Algumas mudanças, no entanto, trouxeram riscos à saúde.
Amber quase perdeu a sua visão após aplicar tinta azul nos olhos e sofreu convulsões após dividir a língua em duas partes. Apesar disso, afirma que não se arrepende de suas decisões e se sente mais confiante do que nunca.

Diversidade e aceitação

A história de Amber levanta questionamentos sobre os limites da aceitação e o impacto dos padrões estéticos na sociedade. Até que ponto a aparência deve influenciar oportunidades profissionais?

Em um mundo cada vez mais diverso, a valorização das habilidades e caráter de uma pessoa deveria estar acima de sua estética. Amber segue firme em sua jornada, acreditando que sua identidade visual não define sua competência profissional.

O que você acha sobre essa questão? A aparência deve influenciar no mercado de trabalho ou o foco deve ser nas capacidades e talentos individuais?

Imagem de Capa: Amber Luke