O meu aniversário de 30 anos se aproxima, os papéis entre dúvidas e certezas se inverteram, e entre tantas confusões, me parece que trintar vai significar ter um pouco mais de paz.
Anote ai no seu caderninho: mulher feliz não enche o saco! Isso não é um recado exclusivo para homens. É um recado de uma mulher para outras mulheres. Insistam na busca da felicidade de vocês e não encham o saco das outras pessoas.
Mulher feliz não olha para a grama alheia, não compara tamanho de casa ou crédito no banco. Não inveja a vida alheia porque está preocupada em cuidar da própria. Não encrenca com a vida do parceiro porque gosta tanto da sua que preza por individualidade, e mais do que isso, entende que individualidade não tem nada a ver com egoísmo.
Mulher feliz não tem tempo de cultivar inimizades, fazer fofoca, falar mal de outras mulheres e coisas do gênero porque sua maior preocupação é ver o outro bem. Quem vai bem na vida, não enche o saco.
Mulher feliz não tem tempo de ficar pensando nos planos, precisa agir e movimentar energia para sua vida no presente. O futuro não te pertence, é uma doce ilusão que nos tira do dia a dia.
E por que eu estou falando em encher o saco? Por que é exaustivo demais chegar aos 30 com tantos olhares preocupados com o meu próximo deslize só para poder apontar dedos. É muita gente querendo dar opinião onde não precisa. É muita mulher querendo achar coisas demais na vida de quem não quer achar nada.
Mulheres sempre falando de outras mulheres. Homens (quase) sempre sendo machistas nas inúmeras posições que lhe cabem. Quando é que vamos simplesmente seguir em frente sem olhar para os lados preocupadas com o que vão pensar aos 30, 40, 50 anos? Quando é que vamos parar com essa história de encher o saco alheio por vontade nossa?
Talvez seja hora de finalmente olhar para dentro e entender onde mora a felicidade. A verdadeira felicidade, que fique claro, é aquela que só existe dentro de nós e se alinha perfeitamente com os nossos valores.
Parem de olhar para todos os lados. Olhem para dentro. Por hora é suficiente.
