Muitas vezes você sabe que deveria enfrentar e discordar das posturas das pessoas, mas algo acontece e você trava. A comunicação falha e você desiste, sem nem mesmo antes tentar.
Como se posicionar melhor, de forma que mudanças sejam feitas, sem dar voltas e mais voltas e cair no mesmo problema sempre?
Sabe como é quando a gente fala e parece que entra por um ouvido e sai pelo outro? Chega uma hora que não levamos mais fé em nós mesmos ou de que mude algo, depois de tanto tentar. Examinamos o relacionamento que se torna chato, com muitas reclamações, cobranças, carências e expectativas frustradas.
O que você provavelmente não sabe é que faltam habilidades sociais nessa relação. E isso é bastante comum.
Ocorre que no nosso sistema educacional, raras são as escolas que possuem um programa de inteligência sócio-emocional e, quando ele existe, muitas vezes, é realizado por profissionais que não estão capacitados para tal feito. Isso na realidade é algo muito atual. Se você é da mesma geração que a minha ou de gerações anteriores, isso simplesmente não fazia parte da sua educação.
Nas universidades também é raro ter algum suporte no sentido de ajudar as pessoas a se relacionar melhor e então entramos no mercado de trabalho sem saber como lidar com as diversas situações complexas que envolvem os seres humanos. Então, aparece uma cascata de problemas: de liderança, de times, entre sócios e colegas…
Não desanime. Um grande mestre escreveu que se a vida é uma escola, os relacionamentos são uma universidade.
É verdade! Aprendemos muito ao nos relacionar ao longo da vida. Principalmente amorosamente, pois criamos uma intimidade diferenciada, regras particulares, conhecimento de um novo “universo”, esse outro que agora faz parte do seu universo.
Inclusive, relacionar-se continuamente não nos impede de vir a falhar e precisar de ajuda para ultrapassar os desafios que aparecem, em todos os relacionamentos da nossa vida.
E eis que pode acontecer, em um de nossos relacionamentos, de aprendermos a não usarmos nossa agressividade para o bem, ou seja, para nos defendermos e brigarmos pelo que acreditamos (sem teimosia, com coração)! E ao anular isso que é valioso em nós, seja por medo de uma possível crise em meio à discordância, seja pela repressão inconsciente de situações passadas, podemos acabar “matando” o nosso relacionamento. Com nós mesmos e com o outro. São dois relacionamentos envolvidos, pelo menos.
Quando somos passivos, freamos a nós próprios e controlamos nossa autenticidade, deixamos de ser quem somos de verdade. Não nos afirmamos como pessoas, aceitamos o que acontece sem questionar e nos posicionar e vamos cada vez mais nos encolhendo, a ponto de não nos reconhecermos e não sabermos quem somos.
Ficamos fracos, demonstramos hostilidade ou indiferença no lugar de sermos nós mesmos e mostrarmos as nossas forças. Se você não se defende, você pode ser maltratado. E então pode explodir ou implodir a qualquer momento, estourando nos outros ou afetando a sua saúde.
Então, cuidado para não se reprimir. Agora você já está consciente do problema. E o caminho é superar suas limitações, não só para lidar com quem você ama, mas com as demais pessoas a sua volta.
Enfrente buscando a sua essência e sendo você mesmo. Proteja-se expressando suas verdades, ouvindo sua intuição e usando-a a seu favor e a favor do seu amor.
Todo Comportamento Reflete uma Condição: Saber Distinguir Pode Oferecer Soluções para a Remodelação Pessoal A…
Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em…
Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo? Os sustos e o medo são processos…
Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na…
Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e…
A Complexa Relação entre Psicopatia e Inteligência: Reflexões a partir da Neurociência e da Ficção…