“Não gosto de pobre”. Disse empresária irritada com funcionário que faltou ao trabalho.
Rafaela Ferreiro, proprietária de uma lanchonete de esfirra, é uma empresária de Ceará-Mirim, localizada no interior do Rio Grande do Norte. Um vídeo postado por ela, em um momento de descontre emocional, viralizou depois que ela expôs seu descontentamento com a ausencia de um funcionário no trabalho e disse que não gosta de pobre.
Ela fez uma postagem no INstagram para explicar aos clientes por que o estabelecimento não iria abrir naquele dia. Era quarta-feira de Cinzas e Rafaela resolveu desabafar, porém, o desabafo não “pegou muito bem” e serviu para enterrar seu estabelecimento de vez. Segundo ela, o motivo da lanchonete não abrir naquele dia era a “falta de responsabilidade” de alguns funcionários, que não apareceram para trabalhar.
A pior parte do vídeo foi o momento em que ela disse claramente que “não gosta de pobre”.
“Eu fico p*** com isso, uma coisa que eu sempre falo: ‘Não gosto do tal do pobre’. O pobre é preguiçoso, é descansado, e sempre vai ser pobre. Quando eu falo de pobreza, não estou nem falando disso aqui [sinal de dinheiro com as mãos], é muito mais que isso”, afirma. [Confira o vídeo abaixo]
Empresária do RN causou polêmica com ao divulgar vídeo reclamando da "falta de responsabilidade" de funcionários pic.twitter.com/gPr6xZadzk
— Aline (@alinekuller) February 24, 2023
Como dizem, “o tiro saiu pela culatra”. Como a empresária não espera a repercurssão negativa que o vídeo teria, após a sua fala se tornar viral, ela resolveu gravar outro vídeo para tentar amenizar e justificar o injustificável. A falta de humildade é tanta que ela ainda ironizou e agradeceu por ter “ficado famosa”. Em nenhum momento ela se desculpou, pelo contrário, Rafaela ainda culpou os críticos, e os chamou de “burros” por não entenderem o sentido da palavra “pobre”.
Infelizmente, existem muitas pessoas “sem noção” no mundo. Pessoas que acham que são melhores do que as outras porque são “proprietárias” e não “assalariadas”. E é muito bom que elas sejam expostas para que todos possam escolher se vão ou não vão em um estabecimento onde “os donos” não possuem nem um pingo de empatia.
Você frequentaria a lanchonete da Rafaela depois dessa?
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