Como é feio mentir…

Não há nada mais deselegante que a mentira.

Ela é traidora, corrompida, descarada, prepotente e ainda se acha a espertalhona.

Mentir para quem a se ama então é mais triste ainda, pois há tacitamente um contrato de respeito e lealdade, onde qualquer mentira sobrepõe ao que é verdadeiro e bonito entre pessoas que se amam.

Mentir para escapar de um flagra, mentir para omitir, mentir para enganar, mentir para não se aborrecer, mentir para permanecer…

De fato, a mentira carrega inúmeras justificativas, e só quem mente sabe o quanto deve se justificar, não para o outro, mas para si mesmo, pois quem mente, não vive na verdade, vive na ilusão, na fantasia, no egoísmo, no medo.

Quem mente deve carregar uma consciência extra, pois o fardo de uma única consciência deve pesar tanto que não caberia numa só.

Quem mente, vive na densidade, e assim não consegue ter uma vida leve, solta e feliz.

Pior que ser a pessoa enganada é o mentiroso, pois cedo ou tarde, tudo cai à luz da verdade, e o que tava no escuro será iluminado para ser esclarecido.

Quem não sabe mentir direito tem consigo coração puro, já quem entende do assunto é bom se avaliar.

Mentira não tem pé nem cabeça, é bicho estranho, sem coração, sem respeito que prega peça e acha que está tudo bem.

Não deveria haver dia para celebrar tal impostura.

Mentira só traz prejuízo. É preferível viver a dor de uma verdade que acreditar numa boba mentira.








É jornalista, atriz e tem a comunicação como aliada. Escritora por natureza, tem mania de preencher folhas brancas com textos contagiados por suas inspirações.