Não sou menina de metades.
Gosto de histórias verdadeiras, emocionantes com um toque de intensidade que faça que meu chão sair do lugar.
Vivo cada pedaço da vida como se fosse a última fatia do bolo, respeito limites, não os meus, os dos outros.
Meus limites eu pago pra ver.
Não procuro amores certinhos, romances de início meio e fim, não guardo mágoas, e procuro sempre entender o porquê detrás da história, vivo a magia.
Sou a típica menina que entra de cabeça na vida sem medo algum de encontrar a felicidade ou tristeza, eu realmente pago pra ver.
Porque não sou metade. Sou toda. Sou inteira.
E amo inteirezas. Não sei o que é ser contida ou regrada.
E pra que serviriam as regras senão para mostrar que posso estar errada e assim viver o eterno “se”, não vivo de “se”, deixei o “se” pra música, com a licença poética.
Vivo de “agoras”. De presentes. De histórias mal contadas, recontadas, bem contadas.
Não importa, não quero mais metades, quero a eternidade terna, no eterno.