Este artigo analisa a diferença entre ser alguém ético e justo com alguém que se deixa manipular.

Não, não sou obrigada a aguentar grosseria. Não sou obrigada a responder para quem me indaga como se fosse o dono da verdade. Não sou obrigada a me explicar para quem decidiu não me entender.

Não, não sou sou obrigada a fingir que acredito em desculpas esfarrapadas. Não sou obrigada a aceitar que as pessoas me manipulem porque se acham melhores do que eu por algum motivo.

Não, Não sou obrigada a fazer das tripas coração para satisfazer quem julga as próprias necessidades mais importantes do que as das outras pessoas.

Não, não sou obrigada a conviver com gente que sutilmente faz da vida alheia um inferno. Não sou obrigada a perdoar quem causou estragos homéricos e saiu sorrindo, com o coração inteiro.

Não, não sou obrigada a passar o meu tempo livre fazendo o que não quero. Não sou obrigada a me encaixar em certos paradigmas só porque a maioria optou por levar um determinado tipo de vida.

Não, não sou obrigada a ouvir conselhos de quem não me ama , de quem não me ajuda. Não sou obrigada a colocar a minha sanidade em risco por gente que não faria um café para mim.








Viciada em café, chocolate, vinho barato, filmes bizarros e pessoas profundas. Escritora compulsiva, atriz por vício, professora com alma de estudante. O mundo é o meu palco e minha sala de aula , meu laboratório maluco. Degusto novos conhecimentos e degluto vinhos que me deixam insuportavelmente lúcida. Apaixonada por artes em geral, filosofia , psicanálise e tudo que faz a pele da alma se rasgar. Doutora em Comunicação e Semiótica e autora de 7 livros. Entre eles estão "Como fazer uma tese?" ( Editora Avercamp) , "O cinema da paixão: Cultura espanhola nas telas" e "Sociologia da Educação" ( Editora LTC) indicado ao prêmio Jabuti 2013. Sou alguém que realmente odeia móveis fixos.