É um fato que as relações mudam e que o amor acaba. Sabendo isso, é natural aceitarmos que, em um momento ou em outro, passaremos de um primeiro plano para um segundo, out até para um terceiro. No entanto, não é tão lógico que estas mudanças ocorram do dia para a noite, nem em uma relação na qual, supostamente, há amor.

Quando vivemos isso em nossa pele, começamos a estruturar um mapa mental com o objetivo de descobrir quais foram as causas para que a pessoa tenha nos deixado de lado. Obviamente, a consequência direta de ficarmos pensando excessivamente nessa história é muito simples: acabamos montando um filme no qual nem nós mesmos acreditamos.

Tentamos desculpar a pessoa que nos ignora, que age de maneira diferente e que, inclusive, nos faz mal. Passamos noites acordados, despedaçamos nossa autoestima, dizemos adeus ao orgulho e transformamos em migalhas o nosso amor próprio.

Ao final, o panorama que temos diante de nós acaba sendo desolador: nos destroçamos e quem temos, ou tínhamos ao nosso lado, permitiu isso e, inclusive, potencializou o dano. Entretanto, você pode até estar no chão, mas não há nada como tocar o fundo para poder chegar até a superfície.

No mesmo instante em que você se dá conta de que passa um tempo sem se importar com essa pessoa, você percebe que precisa dedicar um tempo a si mesmo. Se você cultivar essa relação, conseguirá criar uma rede de intercâmbios saudáveis a partir dos quais nunca mais poderão destruí-lo.

Quando você para de se importar…

Como podemos saber que, na realidade, não se importam conosco?

Tudo se resume ao fato de que alguém que não é capaz de evitar seu sofrimento não merece seu amor. É que o amor não entende de protagonismos, nem de ideias nem de orgulhos. Nesses casos, precisamos fazer uma praia com um grão de areia, o que contribui para a autodestruição.

O amor é o cumplicidade e companheirismo, o que significa poder confiar no outro. Amar também implica uma responsabilidade, a de fazer os maus momentos mais suportáveis, a de desfrutar das coisas boas, a de andar de mãos dadas e acompanhar. Quando tudo isso falha, algo vai mal…

“Quando você está em uma relação e se dá conta de que, podendo evitar o seu sofrimento, o outro não o faz, é porque tudo já se acabou”


1. A pessoa não tenta evitar o seu sofrimento

O fato de que o orgulho, tarefas ou interesses tenham mais valor que seu bem-estar é um indício de que algo vai muito mal entre os dois.

2. A pessoa não atende seus pedidos e, inclusive, faze você se sentir culpado e egoísta quando pede para respirar

Entende-se, com esse ponto e o anterior, que o que você precisa não são coisas “impossíveis”. Ou seja, que nem sequer respeitam os princípios básicos de uma relação: dedicação e gratidão.

3. Os pequenos detalhes brilham por sua ausência

Vocês já não compartilham praticamente nada. Não porque você não quer, mas porque qualquer coisa vem antes de vocês dois, ou melhor dizendo, de você. A pessoa não tem o interesse de fazer você se sentir especial, nem de manter viva a chama do amor.

4. A pessoa não se preocupa com você

Pode ser que você sinta essa pessoa próxima de você mais nos bons momentos do que nos maus, ainda que também seja provável que ela não esteja ao seu lado nunca, seja qual for a circunstância. Que outro indício falta para que você se dê conta de que algo não está indo bem?

Não vale a pena mover montanhas por alguém que não move nem uma pedra por você. É hora de começar a dar ausências para quem não valoriza o que tem. Liberte-se e liberte suas emoções…