O amor é possibilidade, é necessidade, mas não deve ser armadilha.
“Não me afasto porque tenho medo de perdê-lo”
“Tenho medo de descobrir que ele era o amor da minha vida”
“Tenho medo de ninguém mais me querer”
Quantos medos assombrosos!
Mas estes são bem recorrentes em muitas pessoas apegadas à parceiros, numa relação muitas vezes estagnada, que as impossibilitam de alçar novos vôos, ainda mais altos e de expansão por conta desses medos e de até julgamentos.
Pessoas reprimidas tomadas pelos sentimentos de posse, dominação e vítimas da manipulação emocional.
Uma posse nascida do ego que as faz acreditar que seus parceiros lhe pertencem e vice-versa.
Você não perde ninguém quando entende que ninguém te pertence. Todo indivíduo é livre – ao menos deveria ser – um ser que nasceu sozinho para uma jornada terrena e vai partir sozinho.
Os medos são opostos ao amor. Quando se conecta ao medo, fica impossível criar uma vida harmoniosa, abundante e pacificada.
Os medos paralisam, não permitem a espiral, faz a pessoa andar em círculos. E estes medos nada mais são que ilusão da mente, do ego, daquilo que se criou nessa mente criativa e maravilhosa, que a dominou fazendo-a acreditar nestas fantasias. Muitas destas são crenças trazidas da criação, da religião, condicionamentos passados de geração à geração.
Crenças que limitam e fazem o ser acreditar em “metade de laranja” em necessidades emocionais.
Somos inteiros, divinos, com um coração que pensa, irradia e intui diversas possibilidades para nossa realização pessoal.
Mas só podemos ter acesso a este caminho de amor se aprendermos a silenciar esta mente ruidosa e julgadora.
O amor é possibilidade, é necessidade, mas não deve ser armadilha. Toda relação é oportunidade de crescimento e expansão, principalmente por conta dos espelhamentos. Sentir necessidade de ter alguém para amar vem do desejo de se conhecer, de amar a si, se espelhar e se completar como ser.
Reavalie suas falsas posses.
Amar é delicioso!
O medo não expande as possibilidades de um amor maduro e faz de um ser amoroso vitima da obsessão de apenas ser amado. Ame e ponto.