Dizem que o amor está nos pequenos gestos. Sou suspeita ao concordar. Nunca fui de falar, apenas demonstrar. Não preciso dizer que amo alguém a cada 5 minutos. Posso demonstrar meu amor através de pequenas atitudes.
Hoje, ao acordar, fui à cozinha tomar café. Quando abri o recipiente onde guardo pães, havia um saquinho branco de padaria. Ao abrir o saquinho, me deparei com uma bisnaga de açúcar. Minha mãe não havia só comprado o pão francês, ela havia comprado a bisnaga que eu tanto amo.
Minha mãe nunca foi de falar “eu te amo”, entretanto, demonstra seu amor através de pequenos gestos. Mesmo não dizendo, me sinto amada quando ela faz um pequeno agrado.
Me sinto amada, quando ela me liga para saber se estou bem. Me sinto amada, quando ela trás chocolates. Me sinto amada, quando ela faz questão de ir à igreja comigo. Me sinto amada, quando me dá um beijo na testa antes de dormir. Me sinto amada, com seus pequenos gestos.
O amor não precisa ser necessariamente dito. Posso amar e não dizer que amo. Mas isso não quer dizer que não amo. Quer dizer que tenho meu jeito de amar.
Da mesma forma que minha mãe não é de dizer “eu te amo”, prefiro demonstrar meu amor quando ligo para saber se está tudo bem. Ou, quando vejo um doce que ela gosta e faço questão de comprá-lo. Ou então, quando deito em seu colo e peço afago.
Não importa a forma que você demonstra amor. Verbalmente ou através de pequenos gestos, não deixe de demostrar o quão amado (a) é aquela pessoa.
A vida é um sopro, e enquanto estivermos aqui, espalhemos amor. É de graça, e faz um bem danado quando reciproco.
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