Ele interpreta e projeta os pensamentos da consciência e do mental em estados de sentimentos ou assinaturas de sentimentos. É uma forma de experienciar os pensamentos.

Os pensamentos saem do estado abstrato e são interpretados pelo corpo físico.
Por causa do corpo emocional, os pensamentos podem ser experienciados pelos humanos. Os pensamentos são convertidos em impressões de sentimento. O corpo físico, então, interpreta essas impressões como se estivesse traduzindo a mensagem.
Ele converte essas mensagens de sentimentos em neuropeptídios e hormônios que causam reações físicas, as quais chamamos “emoções”. Elas vão desde raiva, medo, estresse, irritação até amor, compaixão, esperança e felicidade.

Sentimento não é somente emoção, é muito mais que isso. Compreende emoção, sensação e percepção e está além do corpo emocional. Portanto, a emoção é uma experiência fisiológica de um sentimento.
Um sentimento é uma sensação baseada na percepção em forma de consciência.
O corpo de sentimentos não tem forma como o corpo físico tem, mas pode assim ser representado. Quando você tem uma experiência fora do corpo, o corpo emocional se apresenta para você com uma forma.
Com treino você pode focar sua atenção e ver nas pessoas essa camada de consciência que é o corpo de sentimentos.

Quando tentamos perceber (ver) o corpo de sentimentos das pessoas, às vezes nos surpreendemos com pessoas que se mostram extremamente fortes, poderosas, autoritárias e confiantes e o corpo de sentimentos mostra-se fraco, degenerado, com cicatrizes e outras aberrações.
É interessante perceber que existe uma forma de compensação no Universo onde, quando uma parte do todo mostra-se com deficiência, outra parte se desenvolve de forma a compensar aquela fraqueza. Vemos isso acontecer bastante em indivíduos que tem um dos sentidos (audição, visão) prejudicados, acabam desenvolvendo outro sentido muito além do normal para compensar aquela fraqueza.

Mas isso só vem mostrar que aquele individuo está não integrado.
Vale aqui observar que quanto maior o nível de consciência e frequência vibratória, mais integrado tudo está no Universo. Do contrário, quanto menor a frequência, menos integrado. Quanto mais nos sentimos integrados entre nossos corpos, maior é o sentimento de bem estar.

O corpo emocional é importante pois é o corpo que faz com que experienciemos os pensamentos como realidade.
As conclusões a que chegamos sobre a experiência da vida, estão contidas no corpo de sentimentos.  É como interpretamos a vida. Os sentimentos é que ditam o que é real ou não.

Se sua interpretação da vida é experienciada com emoções dolorosas, se as conclusões que você chega sobre a vida são dolorosas, e seus sentimentos ditam o que é real ou não, então, seu corpo emocional continuará a trazer essas mensagens de dor para o corpo que serão interpretadas como emoções negativas.

Isso leva a uma vida infeliz, a vícios, relacionamentos não saudáveis etc..

E a pessoa revive continuamente o mesmo drama. Fica bastante complicado conseguir viver no momento presente porque o drama do passado continua a se fazer presente a todo momento.

Um exemplo disso seria: se eu tive uma experiência onde me senti abandonado pelo meu pai quando criança, eu vou criar em minha vida em várias situações, em diversas áreas, onde eu me sinto abandonada. Atraio pessoas para minha vida que se encaixam no padrão de abandono e cada vez mais eu me sinto abandonada.

Se quisermos curar isso, devemos nos dirigir ao corpo emocional, de sentimentos, e não a qualquer outro. Tendemos a trabalhar com as emoções pelo nível mental, mas não é eficiente. Mas acontece que no minuto em que decidimos curar as emoções, tornamo-nos inimigos delas, pois nos colocamos em estado de resistência a elas. Decidimos que as emoções não são boas e que precisamos consertá-las. Colocamo-nos em um estado de desaprovação de nós mesmos.

A melhor forma de danificar o corpo emocional é olhar para si mesmo com a necessidade de mudá-lo, isso significa que não nos aceitamos como somos. Esse estado de resistência é causa de mais separação, longe da integração.
Sabemos quão dolorido é ter alguém dizendo para você que não está ok do jeito que você é, que você precisa mudar.
Desta forma, a cura não acontece.

Então, a alternativa é aceitar e abraçar completamente as emoções que sentimos, não importa o quão doloroso isso seja. É estar presente e ficar com as suas emoções. Aprender com elas, ver o que elas querem que você veja, é estar completamente presente sem pedir que elas mudem. Chamemos esse processo de integração ao invés de cura.

Uma forma de fazer isso é sentar-se em um lugar calmo, interiorizar-se e aceitar a emoção que está no momento com você. Tome um tempo para fazer isso, se achar necessário diga “estou aqui com você completamente” – não recrimine, não pense que precisa curar, simplesmente sinta a emoção. A nossa tendência é suprimir as emoções negativas, e essa é uma forma de reintegrá-las.

Você pode, inclusive, fazer algumas perguntas no sentido de explorar essa emoção:

– Como me sinto? É uma forma de trazer a emoção para a consciência e dar um nome a ela.
– Quando eu senti isso pela última vez? Deixe que a resposta venha para você.
– Quando eu senti isso pela primeira vez na minha vida? Da mesma forma deixe que a resposta venha para você.

Seja paciente, deixe as coisas virem, é um processo seu, então, não há regras de como ele vai se desenvolver. Aceite o que vier. Confie em você para saber o que precisa fazer para se reintegrar. A respiração é super importante para liberar as emoções negativas, especialmente a expiração.

Muitas vezes, você vai entrar em contato com emoções que sentiu quando era uma criança bem pequena. Na época, você não tinha condições cognitivas de interpretar aquela emoção. Então, o que pode fazer agora é mostrar a essa criança (o que chamamos “criança interior”) que você, agora adulto, pode ajudar essa criança a se sentir melhor. Converse com ela, dê a ela carinho, conforto, amor e segurança. Se a emoção com a qual você está lidando é um sentimento de rejeição, por exemplo, você vai dar a essa criança a aceitação total de todas as formas que você pode imaginar.

Diga a ela que você sempre estará com ela para o que ela precisar, que nunca vai abandoná-la. Na verdade, isso só possível no trabalho com a criança interna, pois na realidade da 3ª D, nós não podemos prometer isso, pois coisas fora do nosso alcance podem acontecer. Mas você e sua criança nunca vão se separar mesmo, então, você pode garantir isso a ela.

Quando você altera uma memória desta forma, realmente muda a causa deste trauma. E você também altera todas a emoções que derivam desta primária e por consequência os sintomas que são a o resultado delas. Isso afeta o padrão da sua realidade no geral. Tudo isso é perfeitamente possível, se lembrarmos que para o Universo o tempo não existe.

Depois de se entregar a essa experiência, dê-se um tempo para pensar nela. Traga o lado cognitivo, faça correlações com outras experiências em sua vida. Escreva sobre ela, isso o ajudará a entender e integrar essa experiência que você teve. O seu corpo emocional se sentirá integrado porque desta vez, ao invés de fugir da emoção, você a acolheu e a transformou.

Saiba que tudo o que você vive hoje que é frustrante ou o deixa chateado, é uma memória desencadeada por emoções refletidas da sua infância. Essa é a razão pela qual culpamos os outros, quando somos reativos, ficamos chateados com tudo o que “causa” essas sensações. Isso é porque não queremos ficar presentes com a emoção, isso é muito doloroso. Acabamos, então, colocando a causa de tudo fora de nós. Ao integrar essa emoção sentimo-nos mais felizes e capazes de nos ajudar sempre.

A vida é um processo evolutivo sempre com possibilidades de novas descobertas e crescimento a cada dia. Conhecer-se e integrar é essencial neste processo.

Assista o vídeo no youtube com uma meditação guiada para trabalhar a criança interior:

https://www.youtube.com/watch?v=QLnE0CJ0TGE

Texto baseado no vídeo: How To Heal The Emotional Body – Teal Swan

www.youtube.com/watch?v=c3V_Gtfr_YA