O erro é de quem tenta enganar, e não de quem confia!
por Sara Espejo
Muitas vezes, quando alguém nos trai, podemos nos sentir culpados por termos nos exposto a uma situação em que fomos afetados.
No entanto, é útil lembrar que não cometemos erros ao confiar nos outros. Afinal, sempre vemos os outros, esperando que de alguma maneira eles ajam como nós.
Portanto, pode-se suspeitar que uma pessoa que, sem ser sugerida uma mentira, não possa confiar nos outros, porque esse comportamento geralmente fala do que é, mais do que o esperado.
De qualquer maneira, confiar nos outros não deve ser repreensível, pelo menos não quando a confiança não foi quebrada. O que abre o caminho para uma nova margem desse assunto tão delicada quanto a confiança.
O valor da palavra de um mentiroso é sempre baixo
Uma vez que uma mentira é descoberta, quem a criou é deixada em uma posição frágil, onde tudo o que foi dito no passado por essa pessoa e tudo o que ele pode dizer neste momento ou no futuro gera dúvidas. A pessoa perde credibilidade depois de fazer parte de uma farsa.
Não importa a magnitude da mentira, nem mesmo as intenções do engano.
Descobrir uma mentira é uma posição complicada, que normalmente leva à descoberta de outras pessoas, porque normalmente as mentiras não aparecem em apresentações individuais, é necessário ter um entrelaçamento de mentiras que se apoiam e, geralmente, se uma cai, as outras gostam. se foram as peças de dominó colocadas uma após a outra, elas caem sequencialmente.
A importância da palavra
Muitas pessoas não dão a devida importância à palavra. No entanto, são elas que nos permitem transmitir parte de quem somos.
Se a usarmos para enganar, certamente nossas ações sempre as seguirão e será difícil nos tornarmos confiáveis.
Uma mentira pode assumir várias formas, uma promessa quebrada pode ser interpretada como uma mentira. É por isso que é de vital importância cuidar de nossa palavra e falar apenas o que temos certeza de que podemos apoiar.
Quando devo me sentir mal com alguém que tentou me enganar?
Obviamente, um mentiroso sempre gera desconforto quando é descoberto, mas se não nos sentirmos culpados por temos acreditado tudo passa, podemos nos sentir assim se, conhecendo a pessoa e assimilarmos a experiência de que ela pode voltar a mentir, não nos expusermos novamente ao seu jogo.
Como se costuma dizer por aí:
Se eles te enganam uma vez, não é sua culpa, mas se o fazem mais de uma vez, é …
E isso é muito verdadeiro e prático.
Todos tomamos decisões em nosso caminho, incluindo perdoar ou deixar passar uma mentira, mas devemos estar cientes do risco que estamos assumindo, porque uma pessoa que mente geralmente o faz porque está acostumada a fazê-lo.
As justificativas de um mentiroso podem ser muitas, mas predominam o egoísmo, a insegurança, o pouco interesse pelos outros, a imaturidade, a pouca aceitação que os levam a presumir que os outros são como eles …
Mas além dos mecanismos do mentiroso, existe a maneira pela qual permitimos a presença dessa pessoa em nossa vida.
Obviamente, quanto menor o vínculo ou menos influência essa pessoa que reside em nossas vidas tiver, menos teremos que nos preocupar.
Mas enquanto as distâncias são reduzidas ou as mentiras nos alcançam e nos afetam muito mais, é útil reconhecer as possibilidades que temos e as ações que podemos tomar, para que as coisas que são importantes para nós não sejam violadas pelas ações de algum mentiroso.
DA REDAÇÃO RH. Tradução e adaptação com informações de Sara Espejo – Rincón del Tibet
Exposição de Crianças Superdotadas nas redes sociais é excessivamente superior no Brasil do que em…
Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo? Os sustos e o medo são processos…
Dia do Professor: Profissional que criou método inovador explica o que deve ser transformado na…
Baixa motivação diurna: como metas diárias podem ser a chave para regular o humor e…
A Complexa Relação entre Psicopatia e Inteligência: Reflexões a partir da Neurociência e da Ficção…
Você sabe o que é dar um “ghosting” em alguém? Esse termo se tornou muito…