O mal do século: A ansiedade que te faz desperdiçar o presente, temendo o futuro!
Podemos definir a ansiedade como uma pendência, ou mais claramente falando, uma fuga da realidade, do presente, do agora, de tudo que de fato é verdadeiro.
É uma necessidade de ter que resolver algo e esse desejo de ter que resolver algo faz parte do instinto de sobrevivência, mas o que não fica claro é que “algo” é esse que precisa ser resolvido. Dessa indefinição nasce um sentimento de impotência, que invalida a ação no presente. Aí começam os problemas mais graves.
Essa necessidade vem da região mais primitiva do cérebro, aquela em que são armazenados os traumas, a negatividade, os medos a consciência dessa fuga. Isso é necessário para que possamos “nos salvar”, afinal, era na ansiedade que buscávamos a pulsão necessária para fugir do perigo desde os primórdios.
A ansiedade é um recurso interno que busca memórias de medo para que você possa se defender ou buscar uma solução rápida.
Podemos dizer que essa é a razão dessa memória do medo permanecer em nós.
Estamos muito ansiosos hoje em dia porque temos tantas pendências, e ainda criamos, diariamente, mais tantas!
Essas pendencias são frutos das situações já vivenciadas, e que não foram resolvidas por nós. Muitos conflitos emocionais que negligenciamos ao longo do tempo, e que acreditávamos já termos superado, acabam ressurgindo de tempos em tempos para nos mostrar que não estamos no controle, que só dizer que já superou não é o suficiente, e de fato, por não darmos a devida atenção a essas questões, a gente não só deixa de viver o presente, como a gente teme o futuro por não conseguir cumprir todas essas demandas.
Por temer não conseguir cumprir essas pendências todas e também por carregar esse desejo de ter que solucionar tudo o que nos cerca, o cérebro resgata as memórias negativas, e elas te colocam numa atmosfera pesada, fazendo com que você sinta mais medo ainda.
Caso você não busque ajuda para olhar para o presente com mais confiança, esse medo crescerá e se tornará incapacitante a ponto de, todas as vezes que você pensar no que poderá acontecer no futuro, um estado de pânico te domina, e você não consegue controlar mais nada, nem a si mesmo.
Não são os pensamentos positivos inventados, forçados, ou palestras motivacionais que trarão a solução para este mal, até porque a ansiedade não é um mal e sim uma reação natural, sem ela, não viveríamos.
Cabe a nós sabermos usar a nossa ansiedade e não criar meios para potencializá-la a ponto de causar uma disfunção neuronal e virar uma doença ou algo que nos impeça de ser feliz.
Procure um profissional de saúde mental para aprender a lidar com a ansiedade, ela é positiva quando aprendemos a lançar mão dela.
Mas quando não sabemos usá-la a nosso favor, ela nos domina, e nós perdemos a noção de tempo e espaço, e tememos coisas que simplesmente não tem nenhuma razão lógica para temer.
Busque ajuda se esse é o seu caso! Tome a sua vida em suas mãos, e não se deixe a deriva… Ande com passos firmes em direção de uma vida saudável e feliz. Não passe mais tempo sofrendo calado e sozinho.
A sua vida poderá ser muito feliz se você entender a importância de aprender a lidar com as suas emoções e com os seus recursos internos.
Você precisa aprender a se perguntar todas as vezes que sentir medo:
Isso está acontecendo agora?
Respirar profundamente até se acalmar com a resposta… NÃO! ISSO JÁ ACONTECEU, E NÃO VOLTARÁ A ACONTECER!
É simplesmente, LIBERTADOR!
Tente! E como já foi dito, se não conseguir sozinho, procure ajuda profissional.
*texto de Fabiano de Abreu – Doutor e Mestre em Psicologia da Saúde pela Université Libre des Sciences de l’Homme de Paris; Doutor e Mestre em Ciências da Saúde na área de Psicologia e Neurociência pela Emil Brunner World University;Mestre em psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio,Unesco; Pós-Graduação em Neuropsicologia pela Cognos de Portugal;Três Pós-Graduações em neurociência,cognitiva, infantil, aprendizagem pela Faveni; Especialização em propriedade elétrica dos Neurônios em Harvard;Especialista em Nutrição Clínica pela TrainingHouse de Portugal.Neurocientista, Neuropsicólogo,Psicólogo,Psicanalista, Jornalista e Filósofo integrante da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814, da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488 e da FENS – Federation of European Neuroscience Societies-PT30079.
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