O melhor jeito de vencer o ego é parando de se comparar!
A vida não é uma competição. Quando a gente não se obriga a ganhar sempre ou ser o destaque em qualquer situação, nos sentimos livres para ser quem somos de verdade.
Enchemos nossas cabeças de pensamentos sobre como superarmos os outros ou nós mesmos do momento em que nos levantamos da cama até a hora de dormir.
Essa busca começa em casa. Desde muito cedo, queremos que nossos pais sintam orgulho da gente. Acreditamos que só assim conquistaremos o amor deles. Isso depois se transfere para os professores, amigos, colegas de trabalho, ambiente de trabalho e ambiente social.
Tratamos o amor e o reconhecimento como se fossem mercadorias escassas, que quem pega primeiro é o dono. E confundimos aprovação com amor, segurança, valorização…
Damos um jeito de estar à altura das expectativas nem que para isso tenhamos tivermos de virar do avesso.
Só que, quando comparamos o Eu real com a personagem ideal, criada através do tempo, caímos num desapontamento e numa depressão que pode nos passar a impressão de sermos menores.
Com isso, abrimos mão da liberdade de nos mostrarmos como somos a quem quiser ver, com todas as nossas imperfeições, limites e vulnerabilidades.
Quando nos despimos das regras e imperfeições, ficamos inseguros como se estivéssemos circulando por territórios desconhecidos.
Mas a capacidade de se sentir bem sendo autêntico e lidar com as consequências dessa escolha deve ser incentivada desde criança.
Não devemos nos colocar numa forma de perfeição para agradar os outros porque isso não tem nada a ver com a opção de fazermos o melhor.
O perfeccionismo é um escudo pesado demais que arrastamos, pensando que nos protegerá, quando, na verdade, é o que nos impede de voar.
O melhor jeito de se desprender das amarras do perfeccionismo é jogar fora o hábito de se comparar com os outros.
Sem comparação, conceitos como à frente e atrás e melhor ou pior perdem o significado. Quando nos voltamos para nós mesmos somos brindamos com uma dose generosa de criatividade, originalidade e inspiração.
Precisa de ajuda para sua autocrítica, auto-sabotagem e perfeccionismo, chame no direct @rhamuche. Atendimentos terapêuticos e mentorias (link na bio).
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar.
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