O momento certo é aquele em que estamos distraídos. E os distraídos são mais felizes, vai por mim!
Convenço-me, finalmente, de que o momento certo é aquele em que estamos distraídos com qualquer coisa.
Quando entendemos a funcionalidade do universo, sabemos que ao entregarmos a nossa intenção e confiarmos no movimento de retorno, devemos abraçar a distração, já que a ansiedade sempre acaba piorando as coisas.
Os distraídos são mais felizes, vai por mim!
Quando deixamos que situações tomem seu próprio rumo, entendemos, finalmente, a lei do mínimo esforço. Você não precisa movimentar um grande volume de energia para conseguir o que deseja, coloque intenção e deixe descansar.
No período de espera, continue criando novas intenções, sem a pretensão de conseguir tudo aquilo que deseja, da maneira como deseja.
Nem tudo será como você quer, mas tenha certeza, sempre será melhor. Inclusive tudo aquilo que não acontecer.
Sempre que você se pegar forçando um resultado que não está pronto para se manifestar, distraia-se com outras prioridades. A vida é cheia delas!
E foi nessa distração, entre prioridades e intenções, que nossos olhares se cruzaram, e eu, bem, não havia sequer reparado nele.
Na troca de meia-dúzia de palavras encontrei meu sentido. Aliás, tudo fez muito sentido. Todas aquelas escolhas anteriores me trouxeram até aqui, para ele.
Ele foi o insight da noite. O motivo de ter saído à francesa da festa, de ter ido até a esquina e ter voltado correndo. (O que eu estou fazendo aqui?!). Não poderia ir embora assim, sem me despedir, sem olhar para ele de novo. Se não tinha “botado reparo” antes, agora tinha não só reparo, como intenção.
Teve despedida. Teve calma também. Paciência é uma virtude. O universo é sábio! Para toda intenção, realização.
