O passado da sua família molda o seu presente e explica os seus traumas.
Muitas pessoas não levam em conta a influência da ancestralidade na formação da personalidade humana. A personalidade de cada um de nós é moldada entre fatores genéticos, culturais e ambientais que são fundamentais para o desenvolvimento das nossas características individuais.
A herança genética e cultural transmitida de geração em geração é capaz de influenciar a personalidade de cada ser humano, muito mais do que muitos imaginam.
Estudos científicos têm destacado a contribuição dos genes para diferentes traços de personalidade. Por exemplo, a predisposição para a extroversão ou introversão, neuroticismo ou equilibrio emocional, transtornos e sindromes diversas, dificuldade para engravidar, conflitos de relacionamento, escassez financeira, dentre milhares de outros fatores, são percebidas como repetições de padrões ancestrais, o que se evidencia ser, em parte, determinada pela herança genética.
A ciência revelou que as variações nos genes que regulam a produção de neurotransmissores e hormônios também desempenham um papel na configuração do temperamento individual.
O componente cultural também influência porque cada grupo étnico tem suas próprias tradições, valores e formas de interação social, que são passados de geração em geração. Quando esse fator cultural é negligenciado, a pessoa convive com uma sensação negativa de não pertencimento.
Muitas culturas acabam moldando as crenças, atitudes e comportamentos individuais de cada um de nós.
A linguagem e a forma de expressão adotada por cada cultura determina a forma como a pessoa compreende conceitos e expressa suas questões emocionais ao mundo. Também molda diretamente o jeito como essa pessoa percebe o mundo e se relaciona com os outros.
As normas sociais, as expectativas familiares e os rituais culturais, não só contribuem para a modelar a personalidade, mas também determinam as escolhas e até os traumas de cada um de nós.
Talvez você não saiba, mas a sua família de origem pode ter transmitido traumas de experiências históricas que acabaram moldando quem você é.
Eventos significativos, como guerras, migrações forçadas e perseguições podem deixar uma marca profunda na psique de uma família, afetando assim, as gerações futuras.
Esses traumas podem se manifestar em padrões comportamentais, crenças arraigadas e respostas emocionais específicas que são transmitidas ao longo do tempo promovendo ciclos incessantes de dor de um familiar para o outro.
Depois de muito estudo e embasamento, entendi que não tem como se autoconhecer sem desenvolver a consciência ancestral.
Quando você passa a compreender a influência da sua ancestralidade na formação da sua personalidade, reconhece e explora as suas raízes genéticas e culturais, você, finalmente, identifica a origem de várias questões que, antes, eram interpretadas errôneamente por você.
Você ganha uma compreensão mais profunda de si mesma (o) e percebe nitidamente que elas interferem nas suas interações com o mundo. A consciência de como a ancestralidade molda a personalidade de cada pessoa, também vai te ajudar a desenvolver a aceitação das diferenças e das necessidades de cada pessoa que cruzar o seu caminho, o que te motivará a desenvolver a empatia e a tolerância.
O fato é que, antes de reconhecer essa complexa interação entre o passado e o presente, fica muito difícil desenvolver uma compreensão integral de quem somos.
Depois de décadas estudando o autoconhecimento pude comprovar que, quando você decide abraçar a sua herança ancestral, você se torna mais consciente e ganha a oportunidade de encerrar ciclos de dor que geraram sofrimento por muito tempo em sua família de origem.
Uma pessoa que decide interromper o ciclo de dor da família de origem tem o poder de curar toda a sua ancestralidade!
Se você deseja que tudo melhore, procure conhecer a sua história e busque ajuda profissional para acessar os pontos de dor que existem nela.
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*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, palestrante, terapeuta, empreendedor e facilitador do Método Resiliência Sistêmica. Foto de Chris Curry na Unsplash VOCÊ JÁ VISITOU O INSTAGRAM E O FACEBOOK DO RESILIÊNCIA HUMANA?
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