As festinhas feitas na sala de casa ou na garagem, com docinho, salgadinho e amigos, eram boas demais!
Delicinhas!
Delicinhas…
Essa na foto sou eu, em um aniversário feito em casa. Se você era criança nas décadas de 80 e início de 90, com certeza teve uma dessas. E vai dizer que não era super legal?! Hoje eu até me espanto com algumas festinhas infantis que parecem quase um Baile de Debutantes. Mas isso é questão de gosto, e gosto (principalmente de mãe) não se discute.
Engraçado é que, da mesma forma com que existem as grandes festas de aniversário para crianças, algumas mães têm optado, novamente, por celebrar a nova idade de seus filhos em casa mesmo. Talvez influenciadas pela saudade de suas festinhas quando crianças, o fato é que convidar amiguinhos e família para comer bolo, salgadinho e docinho na sala de casa, está aí com tudo mais uma vez.
E falando em bolo, salgadinho e docinho, tinha coisa melhor que isso? O brigadeiro quase sempre era enrolado pela mãe, avó e tias, durante alguns dias. A massa de chocolate, se não era caseiro vinha daquelas latinhas pequenas compradas no mercado. Valia o mesmo para o cajuzinho e os beijinhos muitas vezes também. Era lambuzar a mão de margarina, pegar um tanto de massa na colher e dá-lhe fazer bolinhas. Tinha vezes que o braço começava a doer e saia uns menores que as outras, mas com granulado por cima, tava valendo!
Sobre bolo eu não posso falar muito. É que eu não sou fã de bolo de aniversário, sabe…E olha que na família tenho uma avó, uma tia e uma prima que fazem esse tipo de bolo muito bem! Mas, não. Não adianta. Não curto.
Já os salgadinhos precisavam de um especialista para fazer, geralmente. Nem toda a avó ou tia sabe fazer a massinha dos risoles, das bolinhas de queijo ou das coxinhas. E salgadinho ruim em festinha de criança é um pecado! Aliás, se tem coisa que precisa de atenção especial é a coxinha. Aqui está um salgadinho que não pode faltar e que se for feito de qualquer jeito pode até traumatizar. Sério. Aqui em Curitiba, inclusive, tem mini coxinha até para comer no cinema, de tanto que esse salgadinho é bom. Ele, que saiu das festinhas infantis, ficou para a vida! A Coxinha Lovers vende umas bem pequenininhas para que você coma assistindo ao filme, como se fosse pipoca. A receita deles, pelo que vi, é exclusiva e é uma delícia! Agora pensa: se a coxinha lá das festinhas dos proprietários da Coxinha Lovers tivesse sido ruim, eles não teriam um negócio como esse hoje em dia. #ficadica para o capricho na alimentação das festinhas de seus filhos, viu?!
E o refrigerante? Eu não lembro, pelo menos, de ter suco nas minhas festas. Era refrigerante mesmo e todo mundo bebia tranquilamente. Parece que não existia essa preocupação grande como a que existe hoje com a alimentação das crianças, né? E o refrigerante não vinha em garrafa pet não! Pelo menos nas minhas festas ele vinha em garrafas iguais as de cerveja! Aqui em Curitiba a gente chama esse tipo de refrigerante de gasosa. Não sei como é na sua cidade. Olha aí as garrafas todas em cima da mesa, no meu aniversário de quatro anos:
Outra coisa boa era a playlist. Tocava música de criança mesmo! E é outra coisa que tem voltado: seja com músicas da Disney, Peppa Pig ou Galinha Pintadinha, o fato é que as musiquinhas simples e com letra engraçadinha, tem tocado bastante nos aniversários. Na minha infância, por exemplo, quem embalava a tarde era o disco da Xuxa.
Ah! E não dá pra esquecer dos amigos, né?! Sem eles a festinha não era nada. Pessoal da escolinha, da rua e primos, se morassem perto, enchiam a sala ou a garagem, de alegria! É inevitável que, pelo menos no primeiro ano da criança, os adultos sejam em maior número, mas quer ver a festa pegar fogo, é juntar a criançada para comemorar!
*As fotos são do meu arquivo pessoal
Por Angélica Favretto
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