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Pagamos um preço alto quando tentamos agradar a todos.

Pagamos um preço alto quando tentamos agradar a todos. Além disso, do outro lado da fronteira, onde essa taxa deve ser paga, um futuro incerto nos aguarda.

Uma das motivações para agirmos dessa forma é o medo de “estar sozinhos”, cercados ou não de pessoas. Ou seja, estamos falando do medo da solidão mesmo estando acompanhados, uma solidão que aparece apesar do antídoto: a nossa própria companhia.

A companhia nasce dos nossos medos e desejos. As relações sociais são básicas e se transformam em um tesouro quando são de qualidade e favorecem a intimidade.

Todos nós queremos estar cercados por pessoas com uma escala de valores semelhante a nossa. Dessa forma, a pior coisa que pode acontecer conosco é viver em um ambiente não escolhido pelos nossos desejos, mas pelos nossos medos.

Existem muitos relacionamentos que surgem do medo, quando na realidade os mais satisfatórios são aqueles que são criados e mantidos pelo desejo incondicional de estar com a outra pessoa.

O medo da solidão, o medo do tédio ou a necessidade de estarmos acompanhados, nos leva a aceitar algumas condições inaceitáveis, e isso acontece, quando tentamos agradar a todos.

Às vezes, mesmo tendo entrado em um relacionamento por vontade própria, nossos medos transformam esse desejo em necessidade.

No momento em que a nossa assertividade morre para dar lugar ao medo, ao senso do dever ou culpa, ficamos presos nos relacionamentos em vez de apreciá-los.

Não temos que agradar a todos nas nossas relações interpessoais. É preciso desfrutar dos relacionamentos que nos agradam e afastar as pessoas tóxicas do nosso convívio. Um propósito complicado quando o medo está presente.

Pense um pouco: quantas vezes aceitamos convites que não queríamos, ouvimos desaforos de outra pessoa sem revidar ou nos sentimos angustiados com o telefonema de alguém amado?

Quantas vezes tentamos agradar a todos, mesmo em detrimento de nós mesmos?

Saber dizer “não” representa um risco: a possibilidade de colecionar “caras feias” no início, mas a longo prazo, fortalece os nossos relacionamentos.

Superar o medo de não ter que agradar a todos nos torna imensamente livres, sozinhos ou acompanhados.

Se você vive essa condição e quer se libertar dessa necessidade de agradar que te fere e machuca, me chame no direct @rhamuche, eu posso te ajudar.
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Robson Hamuche, idealizador do Resiliência Humana, terapeuta transpessoal e Constelador Familiar. Foto de Henrikke Due no Unsplash.

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Robson Hamuche

Robson Hamuche é Terapeuta transpessoal com especialização em constelação familiar, compõe a equipe de terapeutas do Instituto Tadashi Kadomoto (ITK). É também idealizador e sócio-proprietário do Resiliência Humana, grupo de mídia dedicado ao desenvolvimento humano, que reúne informação de qualidade acerca de todo o universo do desenvolvimento pessoal, usando uma linguagem leve e acessível.

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