Pai cadeirante consegue passear com o filho graças a criação dos alunos da esposa.
Um grupo de alunos fez um carrinho especial, adaptado para cadeira de rodas, para que um pai com deficiência possa levar seu filho recém-nascido para passear.
Jeremy King, de 37 anos, ficou com a mobilidade prejudicada e se tornou cadeirante após uma operação para remover um tumor cerebral em 2017.
Para ajuda-lo na mobilidade, os alunos da esposa dele, Chelsie, projetaram a WheeStroll, uma cadeira infantil que pode ser presa à cadeira de rodas de Jeremy. Essa funcionalidade ajudará não só a família do Jeremy, o objetivo é que todo cadeirante tenha o direito de ter acesso a ela.
Acessibilidade
Poucas semanas depois do nascimento do filho do casal, Phoenix, Jeremy conseguiu levá-lo para passear com o carrinho de bebê híbrido com cadeira de rodas.
“Fiquei emocionado e exultante porque algo assim realmente aumenta a independência do meu filho. Isso me permitiu experimentar coisas que eu não teria sido capaz de fazer antes de ter o WheeStroll. Isso permite que nós, como uma família, tenhamos mais liberdade de movimento”, comemorou o novo papai.
“Ser capaz de ver Jeremy ter alguma independência com nosso filho é um presente”, disse a mãe.
“Isso nos deu a capacidade de fazer algo simples, como dar um passeio com a família; algo que muitas famílias não precisam pensar duas vezes”, lembrou.
Ideia
Jeremy estava chateado por não poder ajudar a esposa, logo após o nascimento do filho. Foi então que Chelsie teve a ideia de pedir ajuda para os próprios alunos da Bullis School, em Maryland.
Chelsie buscou ajuda do colega, coordenador do laboratório de inovação e tecnologia Matt Zigler.
Ela perguntou se ele poderia projetar algo para prender à cadeira de rodas de Jeremy para permitir que ele segurasse o filho enquanto está em movimento.
A equipe da escola imprimiu em 3D todas as peças necessárias e até emprestou uma cadeira de rodas da enfermeira da escola para fazer o protótipo.
O WheeStroll foi concluído a tempo para o nascimento do bebê em 4 de março deste ano e, em poucas semanas, Jeremy estava levando Phoenix para uma caminhada.
“Esperamos que as pessoas vejam essa história”, disse Jeremy, “e saibam que há maneiras de contornar seus desafios e que há formas de ser criativo e criar soluções a um custo mais baixo”, explica.
“Quero agradecer pessoalmente aos alunos por levarem meu problema em consideração e desenvolverem este dispositivo incrível”, concluiu.
*DA REDAÇÃO RH. Com informações GNN
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