Eu nunca tive certeza de que meu casamento iria dar certo, mas sempre quis casar. Não tem como ter essa precisão antes de entrar nele. É ilusão pensar que podemos ter absoluta convicção de que tudo vai colaborar para o que planejamos. No máximo, a gente tem um palpite diante do amor que o outro diz sentir.
Eu sei que nem todos vão concordar com isso. As pessoas gostam de pensar que nasceram um para o outro. São mais felizes assim. “Eu sempre soube que ele era a pessoa ideal”, dizem os românticos. A verdade é que se a coisa deu mesmo certo não podemos dar crédito a uma sequência de acontecimentos e coincidências, mas saber que fizeram das oportunidades de amar uma realidade de amor pleno.
Existem muitos tipos de amores. Os inseguros, os preocupados, o tranquilos, os inquietos, os de humor britânico e até os chorões. Tem homens que se sentem amputados com a possibilidade de casar e tem outros que vibram quando cai a ficha que está se envolvendo sério com alguém. O segundo era meu caso.
Há homens de todos os tipos, e alguns, escolhem não ser homens de verdade. Há os que preferem simpatizar, seduzir e encantar uma mulher e depois ir embora sem a menor preocupação, que tem a cara de pau de dizer “eu te amo” sem que isso fosse mesmo verdade, que faz de tudo para manipular o emocional, que mente nas pequenas coisas, que cria uma personalidade fingida apenas para conquistar a pessoa, que tem a coragem de aparecer com um buquê de flor na mão mesmo depois de mandar escondido uma mensagem para outra no celular.
Casar faz o amor aparecer de vez.
Pode parecer meio desastroso amar, mas sabe, até a ideia de que o amor é uma tragédia é uma mentira inventada. É verdade que o amor feito de um pouco de sorte, mas ele é composto principalmente de atitude e um pouco de fé no amanhã.
As pessoas estão cada dia mais preocupadas apenas com seus sentimentos, buscando apenas satisfação própria, se importando cada vez menos com compromisso, com a verdade das emoções, em ter honestidade nos sentimentos, são cada vez mais solitárias, com menos tempo, com pouca disposição a enfrentar dificuldades. Nesse sentido, entrar em um relacionamento é ignorar tudo isso, é andar na contra-mão. É permanecer acreditando que nem tudo está perdido.
Eu decidi me envolver com alguém. E, apesar de todas as dificuldades que normalmente existem, eu me sinto completamente feliz com minha decisão. Não sei onde esse amor pode me levar, o que pode acontecer, mas sei que onde estamos juntos é um lugar de alegria, uma área que indico permanecer e que todo mundo deveria experimentar. Para quem tem medo de casar, sobra apenas a tristeza de não se permitir ser amado até o fim.
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