Os Quase 30…
Leia ouvindo: Compact Grey – S.A.Y
Depois daquelas boas voltas que o mundo sempre dá, optei por sair da minha zona de conforto. Com frio na barriga e alguma serenidade decidi abrir mão.
Abri mão de ser aquela Juliana, minha velha conhecida, tão cheia de suas manias e comportamentos nocivos. Abri mão de um trabalho já sólido para me dedicar a projetos pessoais. Abri mão da muleta dos outros para caminhar com as próprias pernas. Abri mão de dedicar energia a tudo aquilo que não aquece meu coração para ser feliz de outra maneira. Abri mão de amizades que mais me sugavam do que agregavam. Abri mão de novas oportunidades para trilhar o caminho que eu acredito.
Com tais decisões vêm também as provações. Nada será fácil, mas me preocupei em chegar até aqui construindo pontes sólidas, então por que o medo? A gente tem mesmo é que confiar no próprio taco. Sou orgulhosa de todas as escolhas que me trouxeram até aqui. Escolhas essas que nem sempre foram certas. Tudo já deu perfeitamente errado por aqui. E se quer saber, até mesmo dos meus inúmeros erros me orgulho. Sem eles eu jamais chegaria até aqui.
Acredito que nessa minha caminhada esse tenha sido o momento mais reflexivo de todos. Sabe quando a gente faz as pazes com a gente mesmo? Então. Decidi ser legal comigo e todas as minhas vontades, e isso significa que nem tudo será perfeito. Significa que eu vou aceitar melhor até mesmo as minhas limitações e dificuldades. Se tudo na vida é escolha, vou escolher fazer carinho na alma ao invés de perder a calma.
Muitos chamam isso de maturidade, eu prefiro chamar de vivência. Vivência essa que eu decidi expor nos meus #Quase30. 2017 é o meu último ano na casa dos 20.
Caraca, 30 anos!
Minha alma continua lá nos 18 anos, e agora entendo perfeitamente quando dizem que a gente escolhe a idade que quer ter. E por beirar a boa idade achei pertinente me despedir dos 20 e tantos maravilhosos anos.
2017 e meus 29 anos! Uma despedida digna dos 20 e festa de arromba para os 30 que veja bem, já vejo logo ali.
É justo planejar ciclos e encerrá-los com louvor! Somos o agora, mas não podemos deixar de pensar no depois. Principalmente quando o assunto é aquele que vive em pauta: os rumos da vida.
Que façamos planos, mas que a gente nunca esqueça que somos instantes. Apesar de termos consciência, não temos controle sobre absolutamente nada. Por isso, pensando nesse início dos quase 30 anos, eu digo com certeza: é hora de abrir os horizontes e continuar na construção de caminhos sólidos. É hora de fazer aquelas tal escolhas que a gente nunca teve tanta coragem. Sejam elas mudança de cidade, emprego ou um simples corte de cabelo.
Não deixe para amanhã o que te faz feliz hoje. A vida exige, em momentos diferentes, que organizemos nossas urgências e prioridades. Ela vira e mexe faz cobranças, aprenda o momento de pagar essa dívida com você. Volto a repetir o que para mim foi uma grande lição em meio a essas inúmeras mudanças:
A paz que você tanta procura, está naquele dane-se que você demora para apertar.
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