Perfeição, filtros, harmonização: A autoestima está pedindo socorro!
Nosso rosto é nossa identidade, e nossas marcas mostram a nossa força.
Quando, constantemente, negamos a nossa aparência natural nós demonstramos a nossa profunda falta de amor-próprio.
Muitas mulheres vem reproduzindo nas mídias sociais essa frase: “já sou feia em casa, não preciso passar vergonha na rede”, para justificarem o uso de filtros de beleza, nesses casos, a autoestima pede socorro.
Com o passar do tempo seguindo esses padrões, nos escravizando com makes super produzidas, gastando todo o nosso salário em procedimentos estéticos, vamos definhando, literalmente, porque nos tornamos dependentes dessa beleza falsificada e padronizada e acabamos nos esquecendo do nosso rosto verdadeiro, de como somos, e o pior, de quem somos.
HIstóricamente sempre existiu o padrão de beleza, e ele muda de tempos em tempos, antigamente as mulheres de seios grandes eram vistas como “feias” no Brasil, agora todas as mulheres precisam ter silicone, todas buscam ficar com a mesma boca de pato, todas precisam ter a pele lisa, até as que tem 70 anos, todas precisam carregar na maquiagem e nos cílios enormes, e aquelas que fogem a regra, são criticadas.
“Nossa que olheira enorme, passa um corretivo aí, o que custa?”. “Meu, que roupa é essa?. “Faltou um batonzinho não acha? “Você ficaria tão mais bonita se fizesse um preenchimento labial!”.
São algumas das “dicas” de mulher para mulher! E essas análises superficiais estão levando muitas mulheres a sofrer graves problemas de saúde mental e a baixa estima por si mesmas.
Chego a pensar que só de estarem tão dependentes desses filtros e procedimentos, já é um sinal de que existe um grande problema de saúde mental que se esconde por trás dessa necessidade de perfeição.
Aceitar a expressão do tempo em nossos rostos, as olheiras, as rugas e as manchas é apreciar a beleza do tempo e desfrutar da verdadeira autoestima.
Quando falo em autoestima, não estou falando em vaidade e necessidade de perfeição, pelo contrário, estou falando em amor incondicional por nós mesmas.
Estar com a autoestima em dia é se sentir bonita mesmo de pijama e com a cara toda amassada.
É se amar com roupa de grife ou com a blusa furada que a gente usa pra fazer faxina em casa, sabe qual é? Aquela velha de guerra!
É se permitir ficar a vontade, se expor autêntica e amar a verdade que as suas expressões revelam. É amar que a sua aparência é diferente das outras, é ser real, é se permitir ser única.
Quando permitimos que os filtros deforme a nossa aparência real, estamos dizendo para nós e para todo resto do mundo (todo mundo percebe quando estamos usando filtro) que não nos aceitamos como somos, e que para nos sentirmos melhor, precisamos nos esconder por trás de um falso eu.
E foi justamente isso que a ex-BBB Aline Gotschalg sentiu recentemente.
A modelo, lindíssima por sinal, postou uma mensagem nos seus stóries de cara lavada dizendo:
“Estou fazendo stories sem filtro. Tem olheira, manchinhas. Estou tentando resgatar quem eu sou. Porque a gente fica nessa de filtro, filtro… e quando tira, não se reconhece. Eu não estava mais me reconhecendo de verdade”
Foto: Print dos stóries da Aline.
Outra famosa que aderiu recentemente a luta contra o filtro, foi a apresentadora Ana Furtado. Ela gravou um desafio em áudio para incentivar as mulheres a deixarem de usar filtros e a se amarem ao natural.
A linda @rapuzelruivao aderiu ao desafio, vejam só:
E você? Bora excluir o filtro da nossa vida e começar a aceitar o nosso rostinho assim, do jeitinho que ele é?
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca – Jornalista, editora de conteúdo do Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e taróloga – Para atendimentos online entre em contato por direct no Instagram @escritoraiarafonseca ou no Facebook @iarafonsecajornalista
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