“Pessoas com ALTO QI desenvolvem uma conexão profunda com os animais”, diz neurocientista.
Segundo o Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós-PhD em Neurociências e membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, essa relação é fundamentada em vários fatores psicológicos e biológicos que diferenciam essas interações das experiências que normalmente vemos entre seres humanos e animais.
Pessoas com alto QI, frequentemente, desenvolvem uma conexão única e profunda com os animais, caracterizada por uma compreensão emocional e uma curiosidade científica aguçada”, disse Agrela.
Ele afirma que os indivíduos com alta inteligência tendem a exibir um nível elevado de empatia, o que os torna mais sensíveis às necessidades e sentimentos dos animais.
“Essa empatia facilita interações mais genuínas, onde os humanos respeitam as expressões naturais dos animais, ao contrário das interações humanas, muitas vezes, superficiais e manipulativas.”
Segundo ele, essa conexão emocional é mutuamente benéfica, proporcionando bem-estar tanto para o humano quanto para o animal.
Além da empatia, a curiosidade sobre o comportamento animal é uma característica marcante entre essas pessoas. Dr. Fabiano diz que indivíduos com alto QI frequentemente têm um interesse profundo e contínuo em observar e compreender os padrões comportamentais dos animais.
“Eles se empenham em entender as complexas interações e a inteligência inerente dos animais, o que promove um respeito mais profundo por eles”, explicou.
Para os indivíduos com alto QI, esse nível de investigação vai além da simples observação, envolvendo um esforço ativo para desvendar as capacidades cognitivas e emocionais dos animais. A interação genuína também é um aspecto crucial dessa relação.
“Pessoas de alto QI valorizam interações autênticas e preferem a companhia de animais que se expressam de maneira natural e sincera”, destacou Dr. Fabiano.
Ele aponta que a simplicidade e a sinceridade das interações com os animais oferecem uma forma de conexão emocional que muitos desses indivíduos consideram mais satisfatória do que as interações humanas, muitas vezes vistas como manipulativas.
Dependência mútua
“Ao longo da evolução, desenvolvemos uma relação simbiótica com animais como cães e gatos. Esses animais dependem dos humanos para cuidados e sustento, enquanto os humanos encontram nos animais uma fonte de alívio emocional e companheirismo. Essa compreensão reforça a responsabilidade de cuidar bem dos animais e de reconhecer o valor emocional que eles trazem para nossas vidas.”, destacou.
Fabiano afirma que a existe uma sensibilidade ética elevada entre pessoas de alto QI em relação à domesticação de animais selvagens e ao tratamento em cativeiro.
“Pessoas de alto QI geralmente se opõem à manutenção de pássaros em gaiolas ou à domesticação de animais selvagens perigosos, reconhecendo a importância da liberdade natural e do bem-estar animal.”
Para ele, a apreciação pela natureza e a necessidade de interagir com ela de maneira respeitosa e sustentável refletem um profundo entendimento e respeito pelo mundo natural.
*DA REDAÇÃO RH. Fonte: Dr. Fabiano de Abreu Agrela, Pós-PhD em Neurociências, membro da Society for Neuroscience nos Estados Unidos, eleito membro Sigma Xi, principal sociedade científica com mais de 200 prémios Nobel e Royal Society of Biology do Reino Unido. Membro da Mensa, Triple Nine Society e presidente da sociedade de pessoas com superdotação profunda ISI Society.
Foto de Catalin Pop na Unsplash
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