Pessoas dão sinais o tempo todo, de interesse e desinteresse, é só prestar atenção.
É muito fácil enganar o outro, mas quando quem se engana somos nós mesmos, o que devemos fazer?
Tem gente que é especialista em enganar e sente prazer em conquistar só para provar para si mesmo que pode.
Tem gente que gosta de sentir que tem esse poder de fazer o outro pensar que existe um interesse, quando na verdade não existe porque sempre quer estar no controle da situação.
Essa dinâmica de fingir interesse só para ter o outro em suas mãos é fruto do medo de ser enganado e de uma profunda insegurança; quanto mais ele engana o outro, mais confiante ele “pensa” que está, mas na verdade, mais insatisfeito ele fica.
Por ter uma visão distorcida da realidade e por não acreditar no amor, ele teme que o outro faça exatamente o que ele faz e, mesmo tendo todos os motivos para não enganar, mesmo que o outro seja a pessoa ideal, ele sempre acaba dando um jeito de estragar tudo e, esse comportamento se torna um ciclo vicioso.
Conhece alguém assim? Que quando tudo parece estar indo bem, quando sente que está vivendo um amor de verdade, arruma um jeito de ferir, humilhar e decepcionar, simplesmente para afastar essa pessoa de sua vida?
Ou pior, engana e trai covardemente pelas costas, mantendo sigilo de seus atos para sempre ter uma carta na manga, caso o outro descubra?
Porém, por mais que essa pessoa ache que está ganhado enganando o outro, inconscientemente, ela se sente totalmente insegura, por isso, vive criando situações para trair a confiança dos outros e passa boa parte do seu tempo tramando formas de sair pela tangente.
O fato é que ninguém engana ninguém sozinho, para alguém ter sucesso nessa arte de enganar, sempre é preciso existir uma outra pessoa que permite, ou seja, que se deixa enganar.
Não é difícil perceber os sinais que o outro envia, de interesse ou desinteresse, é só prestar atenção. Quem já caiu no golpe sabe.
Mas geralmente, as pessoas que se deixam enganar estão vivendo uma ilusão e inconscientemente estão presas aos traumas que vivenciaram no passado, alimentam crenças limitantes em relação ao amor e vivem com medo de serem enganadas.
O futuro, para elas, já é certo e, provavelmente, trará as mesmas experiências de dor que elas já viveram um dia.
Essa certeza em algo negativo, as leva a experimentar mais doses do mesmo veneno e, a atrair pessoas que passam a enganá-la praticamente da mesma forma.
A única forma de combater essa autossabotagem é tirar os olhos do outro e voltar os olhos para si mesmo, para as suas próprias necessidades e valores.
Identificar as crenças negativas que, constantemente você alimenta e substituí-las por outras positivas te ajudará a mudar a sua frequência vibracional e começar a atrair pessoas que sejam compatíveis com a sua nova mentalidade.
Mas enquanto você continuar a alimentar crenças do tipo “homem não presta”, “mulher só pensa em dinheiro”, “casamento é prisão”, “todas as pessoas são egoístas”, “ninguém quer nada sério comigo”, “eu tenho o dedo podre”, “prefiro ficar solteira do que sofrer de novo”, “todos os homens são cópias do meu pai”, “as mulheres são interesseiras”, “mulher só gosta de homem cafajeste”… infelizmente, a frequência que você estará vibrando repetindo esses “mantras negativos” atrairá pessoas desse tipo em sua vida.
Quando só conseguimos olhar para o que nos falta, nos sentimos insatisfeitos, mas quando olhamos para o que já conquistamos, para tudo o que já superamos e validamos os nossos valores, dificilmente nos deixaremos enganar por alguém que emite uma frequência de desamor e que esteja mal intencionado, porque um só movimento incoerente do outro já bastará para que soe um sinal de alerta dentro de nós e, logo, percebemos a verdadeira intenção dele.
Como muitos dizem: “O golpe tá aí, cai quem quer”, mas eu diria, “o golpe está aí, cai quem não observa os sinais”.
O grande problema é que a maioria de nós não tem antena para captar sinais ou desconhece que é possível identificá-los. Essa antena existe e é invisível, ela soa o sinal de alerta quando estamos conectados com a fonte de amor que existe dentro de nós, mas quando estamos distraídos, vivendo as preocupações mundanas, essa antena perde o sinal e nos perdemos diante dos enganos da vida.
É nesse momento que permitimos que nos engane, que fazemos de conta que não estamos percebendo o desinteresse do outro, que começamos a justificar e dar desculpas para nós mesmos. E aí minha gente, a gente cai no golpe, e depois culpamos o outro por ter nos enganado. Mas quem foi que permitiu?
Observar os sinais e estar atenta a sua própria vibração, alimentando pensamentos, emoções e sentimentos positivos é seguir o conselho de Jesus quando nos pediu para vigiar e orar. E na minha humilde opinião, essa orientação não é para que nos protejamos dos outros, mas sim, de nós mesmos.
Você concorda?
Já caiu no golpe?
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Iara Fonseca, jornalista, escritora, editora de conteúdo dos portais Resiliência Humana, Seu Amigo Guru, Homem na Prática e Taróloga. Para agendar uma consulta de TARÔ para EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA com a Iara Fonseca, mande um direct para @ESCRITORAIARAFONSECA
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