Pessoas tóxicas gostam de descontar os seus problemas nos outros!
Autoconhecimento é uma chave que abre muitas portas. Quando sabemos de nós, damos conta do outro empaticamente.
Aqueles que não se conhecem e que vivem um personagem, não percebem ou não querem admitir que os seus erros e problemas são de sua extrita responsabilidade e, por isso, eles acabam descontando nos outros a frustração de não conseguirem lidar com as suas próprias questões internas e, com os desafios do dia a dia.
Quantas vezes você já presenciou alguém reagindo de forma intempestiva à uma fala ou ação do outro? A irritabilidade, raiva e grosseria sem motivo aparente, denota o desconforto existencial da pessoa que age dessa maneira.
Pessoas que despejam seu lixo emocional nos outros, o fazem porque não se conhecem, são estranhos à si mesmos, porém, não adimitem e nem reconhecem isso, muitas delas, acreditam piamente que são uma coisa, mas na verdade, não são.
Pessoas tóxicas estão sempre tecendo interpretações fantasiosas sobre si mesmos e sobre os outros. Isso porque seus conteúdos internos são cáusticos, a corroem por dentro e, na tentativa de se curar dessa corrosão interna, elas despejam os venenos que alimentam dentro delas.
Descontar em terceiros seu descontentamento, sua intolerância, impaciência, não esvaziam você desses pensamentos, emoções e sentimentos negativos, pelo contrário, os potencializa.
É preciso saber de si! Quem conhece seus limites amplia seu alcance.
Pessoas tóxicas não possuem inteligência emocional, por isso são tóxicas, elas não sabem lidar com as próprias emoções e acabam contaminando o ambiente e todos que estão nele com o seu descontrole emocional.
Desenvolver a inteligencia emocional traz a competência de se relacionar bem consigo, com suas alternâncias de humor, você passa a enfrentar as suas feras interiores com responsabilidade e passa a sentir empatia com o meio social.
Pessoas tóxicas não sabem o que é empatia e, muito menos, conseguem sentir empatia pelos outros. Elas também não sabem o que é compaixão e, não conseguem sentir compaixão por si mesmo, muito menos, pelso outros.
É natural do humano ter instabilidade emocional, a vida não dá garantias, ninguém está 100% seguro. As coisas boas e ruins acontecem de maneira, muitas vezes, aleatórias.
E essa impermanencia da vida causa ansiedade, desconforto e insegurança. Mas se esse é o seu caso, se você se sente perdido diante de tudo o que acontece e acaba descontando seus problemas nos outros, utilize da comunicação para resolver suas questões e, não da acusação.
Geralmente, as pessoas tóxicas sempre procuram culpados. Elas já chegam acusando. “Foi você quem fez isso?”, “Quem autorizou você a fazer aquilo?”.
Uma solução para que você aprenda a lidar com as coisas de uma maneira mais saudável é:
Não compreendeu? Pergunte!
Não ficou claro? Indague!
Mas não trate como natural depositar suas frustrações e ressentimentos em quem nada tem a ver com isso. Não chegue apontando o dedo, acusando, incriminando, levantando “achismos” e causando mal estar por onde passa.
Se você não admitir para si mesmo que está sendo uma pessoa tóxica com esse comportamento, você não vai conseguir evoluir para um estado de bem-estar, você vai dia após dia, colecionar mais sofrimentos, rejeições e perdas.
Agir no calor do momento, por um impulso de instinto agressivo ou violento, confundindo defesa com ataque gratuito, só nos torna inconvenientes, indesejáveis e solitários.
Somos guiados basicamente por dois cérebros: emocional e intelectual.
Nessa ordem, a emoção é a primeira a entrar em ação; e nem sempre trará bons resultados, podemos, munidos de uma emoção negativa, tóxica e “nossa”, julgar o outro e agir precipitadamente.
Antes de reagir ou cometer um despaltério, respire, ouça e, se ainda não ficar claro para você a intenção do outro, pergunte com gentileza.
Uma técnica infalível é controlar a respiração e falar baixo para que a pessoa tóxica perceba o seu domínio de si mesmo.
Pessoas tóxicas são reativas, emocionais, pouco observadoras, instintivas, agressivas, mesmo quando falam baixo. Elas possuem aquela capacidade irritante de jogar indiretas, de jogar “verde” para colher maduro, de fazer suposições, críticas e apontamentos com recortes de situações para interpretar uma história com o seu veneno pessoal.
E essas “falsas interpretações” podem causar grandes estragos em nossas vidas.
Mas ela consegue causar mal a quem não se conhece e acredita nas suas histórias, em quem aceita o papel de vítima e fica segurando os problemas dela para ela.
Porém, quem, verdadeiramente se conhece se torna um alquimista emocional e não permanece, nem aceita carregar os fardos dos outros. Ela tira do ruím o bom, do negativo o positivo, da experiência a lição e atinge a maturidade para beber a sabedoria da vida.
Quem sabe de si, não se torna refém de pessoas tóxicas!
*DA REDAÇÃO RH. Texto de Fabiano de Abreu Rodrigues, PhD, neurocientista, neuropsicólogo, biólogo, historiador, jornalista, psicanalista com pós em antropologia e formação avançada em nutrição clínica. PhD e Mestre em Ciências da Saúde nas áreas de Psicologia e Neurociências pela EBWU na Flórida e tem o título reconhecido pela Universidade Nova de Lisboa; Mestre em Psicanálise pelo Instituto e Faculdade Gaio/Unesco; Pós Graduação em Neuropsicologia pela Cognos em Portugal; Pós Graduação em Neurociência, Neurociência aplicada à aprendizagem, Neurociência em comportamento, neurolinguística e Antropologia pela Faveni do Brasil; Especializações avançadas em Nutrição Clínica pela TrainingHouse em Portugal, The electrical Properties of the Neuron, Neurons and Networks, neuroscience em Harvard nos Estados Unidos; bacharel em Neurociência e Psicologia na EBWU na Flórida e Licenciado em Biologia e também em História pela Faveni do Brasil; Especializações em Inteligência Artificial na IBM e programação em Python na USP; MBA em psicologia positiva na PUC. Membro da SPN – Sociedade Portuguesa de Neurociências – 814; Membro da SBNEC – Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento – 6028488; Membro da FENS – Federation of European Neuroscience Societies – PT 30079; Contato: deabreu.fabiano@gmail.com
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