Sinto falta de pessoas que atraem através de uma simples conversa. Pessoas que mudam nosso dia em questão de segundos.
Sinto falta das conversas recheadas de leveza e simplicidade. Daquelas que perdemos a noção do tempo de tão boa que está. Sinto falta de sentar em um barzinho qualquer e conversar como se não houvesse amanhã.
Pra quê se preocupar tanto com selfie? Deixa pra registrar depois. Permita-se me atrair com um simples sorriso, daqueles que deixam gostinho de “quero mais.”
Conta-me suas alegrias, tristezas, faça-me rir. Mas por favor, guarde o celular. Celular a gente usa quando tá longe, hoje você tá pertinho. Não seja corpo, seja alma também.
Sim, pode rir. Ria como se ninguém estivesse olhando. Somos eu, você e nossa prosa gostosa. Deixe que pensem que somos loucos. Um pouquinho de loucura faz bem.
Meu coração carece de pessoas espontâneas. Daquelas que fazem o mundo girar, bem devagar.
Conte-me sobre seus amores antigos, seus hobbies favoritos, qualquer coisa, mas permita-se um papo cabeça, desses que a gente sabe que tem que ir embora, mas faz questão de ficar mais um pouco.
Sinto falta de pessoas interessantes. Daquelas que o santo bate, e bate forte. Pessoas lindas por dentro, e por fora. Pessoas que carregam e si luz, e compartilham comigo, com você e com o mundo.
Por onde andam as pessoas interessantes? Daquelas que nos arrancam um riso fácil, e não medem esforços para nos verem felizes.
A gente tá tão perto, e ao mesmo tempo, tão longe. A tecnologia é boa, mas o belo a gente só enxerga quando se desconecta do virtual, e passa a viver o real.
Depois você compartilha a foto com seus amigos. Vamos aproveitar o agora. O amanhã pode nem chegar.