Relacionamento

Qual é a frequência ideal de intimidade entre casais? Especialistas respondem

Quando você está a muito tempo em um relacionamento, é comum surgir uma dúvida: existe uma quantidade certa de momentos íntimos que um casal deveria ter? Será que existe um “número mágico” que define o que é normal ou saudável?

Muitas pessoas querem saber se estão no mesmo ritmo que outros casais ou se algo em sua relação precisa de atenção. Por isso, conversamos com terapeutas e especialistas em relacionamentos para entender como essa questão realmente funciona.

Existe um número certo?

A verdade é que não há uma fórmula única. Cada casal possui seu próprio ritmo, que pode mudar ao longo do tempo.

De acordo com estudos recentes, a média de intimidade entre casais gira em torno de uma vez por semana — ou cerca de três vezes por mês. No entanto, isso está longe de ser uma regra.

Segundo a terapeuta de casais, Emma J. Smith, “não existe um número ideal universal. O importante é que ambos estejam satisfeitos com a frequência e se sintam emocionalmente conectados.”

Portanto, o mais importante do que a quantidade, é a qualidade e o bem-estar que esses momentos proporcionam.

A importância da comunicação

Especialistas alertam que o maior indicador de harmonia na vida íntima não está nos números, e sim na comunicação aberta entre o casal. Então, quando há uma abertura para conversas sobre expectativas, desejos e limites, mais fácil é para encontrar um equilíbrio que funcione para os dois.

A sexóloga Suzannah Weiss reforça: “O melhor caminho é o diálogo sincero. Quando os dois compartilham o que desejam, fica mais fácil ajustar a rotina e evitar frustrações.”

E quando os momentos diminuem?

Mudanças no ritmo da vida íntima não significam, necessariamente, que há um problema no relacionamento. Fases como gravidez, estresse, rotina puxada ou transições hormonais podem impactar a disposição.

Por isso, nesse momento, é essencial encontrar outras maneiras de conexão. O toque, o carinho e o tempo de qualidade juntos, podem ajudar a manter o vínculo emocional forte.

A terapeuta Candice Nicole Hargons chama isso de “equidade afetiva”: um conceito onde o importante é que ambos se sintam vistos, desejados e valorizados, mesmo quando a frequência muda.

O segredo está no equilíbrio

No fim das contas, não importa se o casal tem momentos íntimos diariamente ou uma vez por mês — o mais importante é que ambos estejam confortáveis com essa dinâmica.

Ao comparar sua rotina com a de outros casais pode causar inseguranças desnecessárias. Cada relação é única, com ritmos e desejos que evoluem ao longo do tempo.

Então, em vez de se preocupar com números, que tal observar como está a conexão emocional, o diálogo e o carinho no dia a dia?

Imagem de Capa: Canva

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