Quando a gente sintoniza Deus na alma, a gente se ouve mais profundamente e presta mais atenção nas coisas que dependem de nós, nas coisas que precisam solucionar-se com o desejo de que tudo fique bem.
Nada como deixar o tempo DELE agir dentro do que abençoamos em nós, nas pessoas, em nossa morada interior.
É como exercer nossos direitos diante daquele que nos revitaliza e nos orienta, sabendo de nossos erros, de nossos defeitos de nossas carências.
É a energia do Amor nos abrigando em seu abraço, dando-nos a cura necessária diante de dias que nem sempre são receptivos.
Deus é abrigo, é compaixão, é essência ao coração.
Quando a gente se encaixa e se molda aos seus princípios e desígnios DIVINOS, respeita as decisões do tempo e segue em frente sem olhar para trás, sem julgar ou questionar o que já foi.
É diante de cada passo, de cada dia, que a gente se reinventa, recria e se instala em outros sentimentos, e agradece sempre.
Quando a gente aprende que tudo é emprestado e que nós somos temporários, aprendemos a conviver com mais respeito dentro de nós, abdicando dos excessos e das euforias sem futuro, das obstruções, dos muros.
O tempo não para. Devemos ser seus seguidores e abrir espaço para que a felicidade nos conceda paz e a sensação de que tudo passou dentro de nós, como sopro que clareou o espírito abrandando sentimentos negativos, dando-nos, ao mesmo tempo, um puxão de orelha e uma demonstração de força e fé, que muitas vezes esquecemos que possuímos.
O chão só se abre e deixa uma enorme fenda dentro de nós quando sentimos um imenso desejo de adentrarmos dentro dela, sem vontade de voltar para nossos enfrentamentos.
A saída é buscar paz, entendimento e sentir menos culpa por tudo que a vida trouxe, levou, por tudo que nos fez muitas vezes sentir o caminho por vezes sinuoso e cheio de obstáculos para que pudéssemos nos resgatar sem sermos salvadores da Pátria, e sim, de nós mesmos.
Muita gente leva e traz coisas que a gente prefere não falar mais, prefere não sentir mais prefere não demostrar, nada além da sensação de desapego e esquecimento.
Aí novamente vem o tempo. O tempo que não volta e nem adianta. Mas que nos ensina a assumir o controle do coração, do eu, do que precisa ser recuperado internamente, do que precisa ser levado conosco para sempre como amuleto de luz.
Quando a gente abdica da dor, das palavras doídas, dos fracionamentos de sentimentos, das regras impostas por gente que não entende o que é somar, multiplicar, dividir, a gente se subtrai e continua na esperança de chegar àquele patamar de amor mais elevado onde ninguém se superficializa, ninguém se destrói, ninguém invalida a vida do outro como se não houvesse um sapato para calçar seus pés ou um sorriso para colorir o seu dia.
A vida precisa de troca, de mais empatia, de mais ser e menos ter. Talvez assim haja menos gente metida a besta, menos gente se achando valente de arrogância, prepotência e superioridade.
Os nocautes existem para mostrar que nem sempre tudo é como parece ser.
Uma sintonia mais ampla e sincera com o Alto nos direciona ao caminho do óbvio.
Não somos tão inocentes a ponto de não perceber que nada passa impune nessa vida.
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